quinta-feira, 30 de janeiro de 2020

Agricultor é indiciado por estuprar filha e duas enteadas no Ceará

Crimes ocorreram mesmo após o suspeito confessar que há havia estuprado uma das filhas de agricultora cearense

Três garotas foram estupradas por agricultor nas cidades de Pentecoste e Maranguape, conforme inquérito policial — Foto: André Alencar/SVM
Três garotas foram estupradas por agricultor nas cidades de Pentecoste e Maranguape

Um agricultor foi indiciado pela Polícia Civil do Ceará sob acusação de estuprar as enteadas e a filha no Ceará. A mãe das vítimas relatou que a violência contra as três jovens aconteceram nos municípios de Pentecoste  e Maranguape. O suspeito responde ao processo em liberdade.
Conforme a agricultora, os estupros sofridos pelas filhas foram descobertos em 2018, quando uma das vítimas, a mais velha, relatou para o namorado que sofria abuso há três anos em Pentecoste. "Quando ela arranjou um namoradinho, meu ex-companheiro começou a ameaçar ela, dizendo que se ela não deixasse ele terminar o serviço, tirar a virgindade dela, ele ia acabar com o namoro deles. Foi então que, desesperada, sem aguentar mais, ela resolveu contar para o namorado".
O namorado pediu à adolescente para que o caso fosse informado à família dela.
Ainda conforme a mãe de uma das vítimas, o suspeito confessou após ser questionado várias vezes.

Estupros continuaram - Um ano depois de descobrir os abusos sofridos pela primogênita, o criminoso voltou a estuprar familiares, dessa vez na cidade de Maranguape.
Além do sofrimento pela descoberta dos abusos sofridos pelas três filhas, a agricultora afirmou ter que lidar com ameaças da família do suspeito e a descrença dos moradores da região.

Inquérito policial - De acordo com a Polícia Civil, dois inquéritos policiais sobre os casos de estupro de vulnerável foram concluídos e enviados à Justiça do Estado do Ceará, nos quais o suspeito foi indiciado pelos crimes. Em relação às ameaças, a Corporação informou que investiga a denúncia, mas salienta a necessidade da vítima retornar à Delegacia “para representar criminalmente contra o suspeito, já que se trata de um crime passível da representação por parte da pessoa que o noticia à Polícia Civil”.

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