Dois foragidos são formados em
medicina no exterior e não têm autorização legal para exercer a profissão no
Brasil
/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2020/8/c/srSmwJT8WOt8L5BXEEBg/umpa.png)
Diretor clínico de unidade médica
de Baturité foi procurado para ser notificado de decisão que o afasta do cargo,
mas não foi encontrado
Dois estudantes de medicina e enfermagem foram presos por se passar por
médicos e realizar consultas médicas ilegais no Ceará. Segundo a Polícia Civil,
as prisões ocorreram em Paraipaba e em Sobral, no interior do estado, nesta
sexta-feira (10), após dois meses de apuração.
As investigações apontam que o grupo atuou como equipe médica em
plantões na Unidade de Pronto Atendimento de Baturité entre 2017 e 2019.
Foram cumpridos quatro mandados de busca e apreensão e quatro mandados
de prisão preventiva, que resultaram em duas prisões.
Outros dois suspeitos seguem foragidos. Elas são formadas em medicina
no exterior, mas não têm a revalidação do diploma no Brasil e são impedidos de
exercer a profissão.
Conforme o delegado de Baturité, Joel Morais, a investigação começou
quando um homem foi flagrado tirando plantão em um hospital de Mulungu, cidade
próxima à Baturité, sem poder exercer a profissão. Com a apuração do caso, os
policiais descobriram que o caso se tratava de um esquema criminoso de exercício
ilegal da profissão.
Diretor clínico é procurado - O diretor clínico da Unidade Municipal de
Pronto Atendimento de Baturité foi procurado para ser notificado de uma decisão
judicial que o afasta de suas funções, ficando impedido de ter acesso ao órgão
público. Ele não foi localizado e é procurado para ser informado sobre a
decisão.
Um dos presos é um estudante de enfermagem de 34 anos, detido em
Paraipaba. O segundo é um acadêmico de medicina de 20 anos que estuda em
Fortaleza. Ele foi preso em uma feira no Distrito de Aprazível, em Sobral.
Nenhum comentário:
Postar um comentário