
Descaso administrativo no Centro de Atenção Psicossocial da Criança e
do Adolescente (CAPSi) da cidade de Iguatu. A situação foi identificada por
meio de uma inspeção realizada no dia 25 de novembro de 2019, através da Promotoria
de Justiça da cidade.
Durante a visita ao equipamento público, a promotora de Justiça, Helga
Barreto Tavares, observou diversas irregularidades, dentre elas, grande
quantidade de entulhos depositados na área externa da unidade; falta de alvará
de funcionamento junto ao Corpo de Bombeiros; falta de privacidade para os
atendimentos; falta de acessibilidade; ausência de profissionais durante a
inspeção, além de banheiros não separados por sexo e com número de sanitários e
chuveiros insuficientes.
Segundo a promotora de Justiça, Helga Barreto, o CAPSi atende crianças
e adolescentes com transtornos mentais graves e persistentes e o que fazem uso
de crack, álcool e outra drogas, sendo um serviço aberto e de caráter
comunitário, portanto, cabe ao município, por meio da Secretaria de Saúde,
adequar sua estrutura e seu orçamento.
Por meio de documento, a 3ª Promotoria solicitou, no prazo de 15 dias,
a regularização das irregularidades identificadas durante a visita do órgão,
sob pena de adoção de medidas judiciais e extrajudiciais cabíveis.
Além de Iguatu, o CAPSi da cidade atende os municípios de Quixelô,
Mombaça, Piquet Carneiro, Catarina, Cariús, Jucás, Deputado Irapuan Pinheiro,
Saboeiro e Acopiara.
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