Havia compromisso da empresa em
recomeçar no início deste ano a recuperação da parede do açude Trussu em Iguatu

Diretor geral do Dnocs visitou
parede do Trussu e observou buracos
As obras de recuperação do Açude Roberto Costa (Trussu), em Iguatu,
ainda não foram retomadas. Em dezembro passado, o diretor geral do Dnocs,
Rosilônio Magalhães, visitou a obra e conversou com o engenheiro responsável
pelo serviço de recuperação, Luzilson Leite. Houve um protesto de moradores do
entorno da barragem que cobram a conclusão dos serviços.
Leite assegurou que no início deste mês os serviços iriam ser
retomados, mas, até o fim dessa primeira quinzena nada foi feito. Até o
momento, apenas roço parcial nas laterais da parede.
O diretor geral do Dnocs lamentou o atraso por parte da empresa
responsável pela obra, a Construnova, e negou que houvesse atraso na liberação
de recursos. Ele também pediu “paciência” aos moradores, alegando que se o
contrato for rompido haverá nova licitação e mais demora para realização do
projeto de recuperação.
Rosilônio Magalhães, entretanto, afastou qualquer risco. “São problemas
pontuais”. O açude Trussu está praticamente seco com 1,2% de sua capacidade.
O Trussu, como popularmente é conhecido o Roberto Costa, é um dos que
apresentam buracos com mais de oito metros de profundidade, além de erosão,
afundamento do piso por causa do tráfego de caminhões-pipa com 30 mil quilos e
cobertura vegetal nativa nas duas faces da parede. Até agora, somente foi feito
trabalho de retirada parcial de pés de jurema na parede do reservatório nos
lados interno e externo.
Outros açudes - A empresa Construnova assinou contrato
para a recuperação de um lote de oito reservatórios em cinco municípios pelo
valor global de R$ 2,6 milhões: Roberto Costa/Trussu (Iguatu); Serafim Dias
(Mombaça); Thomás Osterne/Umari (Crato); Barragem Gomes (Mauriti); Forquilha
II, Várzea do Boi, Favelas e Trici (Tauá).
Até o momento só foi concluído o serviço de recuperação da barragem de
Mauriti.
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