Ex-capitão Adriano da Nóbrega
Morto por policiais militares na Bahia, o ex-capitão do Bope Adriano da
Nóbrega deixou um rastro de assassinatos sem solução no Rio. O Escritório do
Crime, consórcio de matadores que criou com outros dois agentes que também
haviam sido expulsos da PM, é suspeito de participar de 18 homicídios desde
2004. A lista de vítimas tem bicheiros, policiais militares, presidentes de
escolas de samba, políticos e até um casal executado por engano.
Há casos já arquivados sem solução em que há menção, em depoimentos, da
participação do grupo. Outros seguem em andamento, sem denúncia à Justiça. Os
inquéritos mais recentes estão no Grupo de Atuação Especial de Repressão ao
Crime Organizado (Gaeco) do MP do Rio, que investiga a atuação do consórcio de
matadores. Adriano morreu sem nenhuma condenação por homicídio.
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