As indicações têm como objetivo
coibir atos em prol da greve - O Ministério Público do Ceará ressaltou a
necessidade da intervenção dos superiores após notícias de possível paralisação
dos serviços públicos essenciais para a população
Representantes do Governo e das
categorias de militares se reuniram para discutir reajuste de policiais e
bombeiros
O Ministério Público do Ceará (MPCE), por meio da Promotoria de Justiça
Militar, recomendou que o comandante-geral da Polícia Militar do Estado do
Ceará impeça que os policiais promovam manifestações ou paralisações. O
documento destaca a necessidade da intervenção por parte do comando "dada
a situação que se noticia há dias sobre movimentos realizados por policiais
militares estaduais, com o objetivo de paralisação dos serviços públicos e
essenciais que prestam em favor da população deste Estado".
No último dia 6, policiais militares, bombeiros e parentes dos
servidores fizeram protesto na Assembleia Legislativa do Ceará e no entorno do
prédio contrários à proposta de reajuste apresentada pelo Governo do Estado.
Após a manifestação, representantes da categoria e do Estado realizaram
reuniões para fechar um acordo. Na última quinta-feira (13), o Governo do
Estado anunciou que a proposta de reajuste para policiais e bombeiros militares
havia sido aprovada em reunião com representantes da categoria. Mas, após o
anúncio do acordo, representantes da categoria recuaram do compromisso assumido
e voltaram a público para dizer que os policiais não aceitaram a proposta.
Mesmo após o acordo, servidores militares marcaram reunião por meio das redes
sociais para decidir os próximos passos do movimento.
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