sexta-feira, 14 de fevereiro de 2020

Policiais federais entraram na Favela do Rola após seguirem o GPS - Um dos agentes morreu

A viatura onde estava o policial federal foi pichada com iniciais de uma facção criminosa
A viatura onde estava o policial federal foi pichada com iniciais de uma facção criminosa

Os dois agentes da Polícia Federal atacados a tiros na Favela do Rola, em Santa Cruz, na Zona Oeste do Rio, foram parar na comunidade após seguirem orientações do GPS. Na ocasião, o policial federal Ronaldo Heeren foi morto.
De acordo com a polícia, assim que chegou ao Rola, a Mitsubishi L200, viatura descaracterizada da PF, foi interceptada por um Toyota Corolla prata. Do carro desceram quatro homens armados. Os agentes atiraram e os bandidos revidaram. Ricciard conseguiu saltar da Mitsubishi, pulou alguns muros e se escondeu em uma casa, que estava vazia.
O 27º BPM soube o que havia acontecido e montou uma operação para entrar no Rola. Ao chegarem à comunidade, os policiais militares encontraram Ricciard. O corpo de Heeren foi achado no volante da Mitisubishi.

O agente Ronald Heeren
O agente Ronald Heeren

Pichação de facção criminosa - A viatura descaracterizada onde estava o corpo de Heeren foi pichada com as iniciais da maior facção criminosa do Rio. Desde outubro de 2018, milicianos assumiram o comando da favela, que antes era dominada pela quadrilha de traficantes. De acordo com fontes, não houve nenhum confronto entre os dois grupos criminosos na quinta-feira. Em um dos vidros da viatura, foi escrita a frase “Vai morrer”.
Policiais civis que investigam a milícia que age no Rola afirmam que a ordem para matar o agente federal foi dada pelo miliciano Wellington da Silva Braga, o Ecko. A pichação no carro teria sido uma forma de atribuir o crime ao tráfico.
Em nota, a Polícia Federal lamentou a morte de Heeren e informou que ele e Ricciard estavam fazendo diligências no momento em que foram atacados.

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