
A viatura onde estava o policial
federal foi pichada com iniciais de uma facção criminosa
Os dois agentes da Polícia Federal atacados a tiros na Favela do Rola,
em Santa Cruz, na Zona Oeste do Rio, foram parar na comunidade após seguirem
orientações do GPS. Na ocasião, o policial federal Ronaldo Heeren foi morto.
De acordo com a polícia, assim que chegou ao Rola, a Mitsubishi L200,
viatura descaracterizada da PF, foi interceptada por um Toyota Corolla prata.
Do carro desceram quatro homens armados. Os agentes atiraram e os bandidos
revidaram. Ricciard conseguiu saltar da Mitsubishi, pulou alguns muros e se
escondeu em uma casa, que estava vazia.
O 27º BPM soube o que havia acontecido e montou uma operação para
entrar no Rola. Ao chegarem à comunidade, os policiais militares encontraram
Ricciard. O corpo de Heeren foi achado no volante da Mitisubishi.

O agente Ronald Heeren
Pichação de facção criminosa - A viatura descaracterizada onde estava o
corpo de Heeren foi pichada com as iniciais da maior facção criminosa do Rio.
Desde outubro de 2018, milicianos assumiram o comando da favela, que antes era
dominada pela quadrilha de traficantes. De acordo com fontes, não houve nenhum
confronto entre os dois grupos criminosos na quinta-feira. Em um dos vidros da
viatura, foi escrita a frase “Vai morrer”.
Policiais civis que investigam a milícia que age no Rola afirmam que a
ordem para matar o agente federal foi dada pelo miliciano Wellington da Silva
Braga, o Ecko. A pichação no carro teria sido uma forma de atribuir o crime ao
tráfico.
Em nota, a Polícia Federal lamentou a morte de Heeren e informou que
ele e Ricciard estavam fazendo diligências no momento em que foram atacados.
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