Comissão formada por
representantes de policiais, deputados estaduais e membros do Governo irá
discutir mudanças na proposta de reajuste salarial
REUNIÃO de Camilo com deputados e
secretário no Abolição durou quase duas horas
Após reunião de quase duas horas com representantes de militares na
tarde da última quinta feira (06), o governador Camilo Santana (PT) garantiu
que só fechará a proposta de reajuste salarial da categoria e a enviará à
Assembleia Legislativa (AL-CE) quando houver acordo.
O petista, que recebeu a comitiva depois de protesto dos policiais,
abriu uma mesa de negociação para rever pontos do texto apresentado na
sexta-feira, 31, tais como o número de parcelas dos pagamentos, que pode ser
reduzido de quatro para três; o valor da parcela inicial, prevista para março
deste ano; o reajuste a ser pago na mudança de patente dos policiais e
bombeiros; e o valor da remuneração variável (metas, horas extras e
gratificações).
Logo depois da conversa na sede do Governo, Camilo afirmou que caberá a
essa comissão avaliar "de imediato a proposta apresentada" pelo
Abolição a fim de "chegar ao melhor termo, antes do envio à
Assembleia". O petista também disse que está "aberto ao diálogo"
para encontrar um reajuste "que atenda aos anseios dos policiais e que
esteja dentro das possibilidades financeiras do Estado".
O projeto sugerido inicialmente pelo governador fixa percentuais de
aumento que vão de 10% até 32% para policiais e bombeiros em quatro anos,
concedidos em regime escalonado, a depender da patente. Os índices,
considerados baixos, foram criticados por setores da corporação, sobretudo
soldados e cabos.
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