sexta-feira, 7 de fevereiro de 2020

POLÍTICA - Governador só enviará reajuste após acordo com militares

Comissão formada por representantes de policiais, deputados estaduais e membros do Governo irá discutir mudanças na proposta de reajuste salarial

REUNIÃO de Camilo com deputados e secretário no Abolição durou quase duas horas
REUNIÃO de Camilo com deputados e secretário no Abolição durou quase duas horas

Após reunião de quase duas horas com representantes de militares na tarde da última quinta feira (06), o governador Camilo Santana (PT) garantiu que só fechará a proposta de reajuste salarial da categoria e a enviará à Assembleia Legislativa (AL-CE) quando houver acordo.
O petista, que recebeu a comitiva depois de protesto dos policiais, abriu uma mesa de negociação para rever pontos do texto apresentado na sexta-feira, 31, tais como o número de parcelas dos pagamentos, que pode ser reduzido de quatro para três; o valor da parcela inicial, prevista para março deste ano; o reajuste a ser pago na mudança de patente dos policiais e bombeiros; e o valor da remuneração variável (metas, horas extras e gratificações).
Logo depois da conversa na sede do Governo, Camilo afirmou que caberá a essa comissão avaliar "de imediato a proposta apresentada" pelo Abolição a fim de "chegar ao melhor termo, antes do envio à Assembleia". O petista também disse que está "aberto ao diálogo" para encontrar um reajuste "que atenda aos anseios dos policiais e que esteja dentro das possibilidades financeiras do Estado".
O projeto sugerido inicialmente pelo governador fixa percentuais de aumento que vão de 10% até 32% para policiais e bombeiros em quatro anos, concedidos em regime escalonado, a depender da patente. Os índices, considerados baixos, foram criticados por setores da corporação, sobretudo soldados e cabos.

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