O governador Camilo Santana só deve definir se o decreto de emergência
que obriga alguns negócios a suspenderem as atividades e as pessoas ao
isolamento social no fim de semana. Domingo é o último dia de validade do
decreto, o qual tem incomodado representantes do setor produtivo local, que defendem
o retorno das atividades.
A informação foi confirmada pelo presidente da Federação das Indústrias
do Estado do Ceará (Fiec), Ricardo Cavalcante, em vídeo endereçados aos filiados
da Fiec.
"Acabei de sair de uma reunião com o governador e os secretários,
na qual fizemos todas as colocações dos sindicatos, pertinentes, nas quais a
gente precisa voltar à atividade, ao trabalho, desde que essa volta seja de uma
forma equilibrada, cuidando das pessoas, dos colaboradores, com muito respeito
e dedicação", declara Cavalcante no vídeo.
O presidente da Fiec contou ainda que a decisão deve ser tomada após
reunião do governador com o comitê que gere as operações relacionadas ao novo
coronavírus.
"Entre sábado e domingo, teremos todas essas decisões",
afirmou o industrial, acrescentando que a reunião foi de "um diálogo
franco, aberto e com muito equilíbrio".
Pleitos - Desde o começo da semana representantes da
Indústria, do Comércio e Construção Civil endereçam ofícios e cartas ao
governador para que o decreto não seja prorrogado.
A possibilidade de extensão do prazo por mais 15 dias, que incomoda o
setor produtivo, já foi levantada em decreto no qual Camilo Santana concedeu
alguns benefícios fiscais, com extensão de prazos e suspensão de procedimentos.
Na quinta-feira (26), o governador se manifestou no Twitter, afirmando
que não agiria "mediante pressão de setor A ou B".
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