Detentos apresentam os mesmos
sintomas, que incluem anemia e lesões na pele
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Presídio no Ceará tem mais de 30
casos de doença ainda não identificada
Mais de 30 internos do Centro de Execução Penal e Integração Social
Vasco Damasceno Weyne (Cepis), no município cearense de Itaitinga, adoeceram
apresentando sintomas semelhantes: anemia, lesões na pele e, em alguns casos,
na gengiva. Conforme o secretário de Saúde do Ceará, Carlos Roberto Martins, o
doutor Cabeto, 30 casos foram documentados por funcionários da Sesa, na
quinta-feira (5).
A Secretaria de Administração Penitenciária (SAP) não confirma o total
de casos, mas informa que 11 presos foram encaminhados para o Hospital São
José, em Fortaleza, para tratamento de um possível quadro infeccioso.
A unidade prisional foi visitada por profissionais da Secretaria da
Saúde do Estado (Sesa) na quinta-feira (5), que documentaram os casos e deram
início à investigação. Durante a visita, foram observadas as condições das
instalações, da água e demais adequações que possam estar relacionadas à
doença, conforme explica doutor Cabeto, titular da Sesa.
Segundo ele, foram registradas ainda duas mortes de internos, porém,
não foi confirmada ligação com os sintomas. Em nota, SAP e Sesa afirmam que
"Não é possível associar os casos de óbito, registrados na unidade
prisional, à suposta infecção”.
Observação - Em nota, a Secretaria da Administração
Penitenciária (SAP) e a Secretaria da Saúde informaram que pacientes estão sob
observação e aguardam os resultados de uma série de exames para diagnóstico
preciso do caso. A SAP informou, ainda, que todos os internos e internas do
sistema prisional cearense possuem quatro refeições diárias, e o alimento
servido é orientado por nutricionistas e fiscalizados por equipes de controle
interno.
A pasta acrescenta que o banho de sol “é cumprido com regularidade e
rotina, assim como prevê a Lei de Execução Penal. Além disso, a Secretaria
comunica que disponibiliza, com suas equipes próprias, uma média de 6 mil
atendimentos médicos mensais em todo o sistema prisional do Estado”.
Superlotação - Na unidade prisional, com capacidade de
1.016 internos, estão 2.718 pessoas encarceradas. Isso corresponde ao dobro do
potencial máximo do Cepis, com base nos dados do último mês de dezembro da
Secretaria da Administração Penitenciária do Estado do Ceará (SAP).
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