
Um quarto suspeito de participar da morte do prefeito de Granjeiro,
João Gregório Neto, conhecido como 'João do Povo', foi preso. A informação foi
divulgada pela Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS). De
acordo com a Pasta, a prisão aconteceu em Fortaleza, "por força de um
mandado de prisão temporária expedido em desfavor do tio do atual prefeito,
que, à época do crime, era vice-prefeito da vítima".
O crime aconteceu no dia 24 de dezembro de 2019. João Gregório foi
assassinado em Granjeiro, quando caminhava na cidade. A identidade do quarto
preso ainda não foi revelada pelas autoridades.
Os outros três presos pelo crime foram identificados como Carlos
Alberto Ferreira Cavalcanti, Ronndinere Francino de Andrade e Carlos César
Gonçalo de Freitas. O suspeito Carlos Alberto foi preso no Piauí, sob suspeita
de participar do homicídio e flagranteado na posse do veículo utilizado pelos
executores da vítima, um Volkswagen Polo.
No Maranhão aconteceram as outras duas prisões. Ronndinere foi apontado
por ter adquirido o Polo e alterado as placas do carro. Já Carlos César foi
preso portando drogas. Ele estava na condição de foragido da Penitenciária do
Industrial Regional do Cariri (Pirc). À época da captura, a SSPDS não informou
se Carlos César participou efetivamente do assassinato de João do Povo.
Execução - Conforme a Secretaria da Segurança
Pública e Defesa Social (SSPDS), a Polícia reuniu provas que indicam que o
crime teve relação com a desavença política entre a vítima e outros políticos.
Em janeiro deste ano, o atual prefeito de Granjeiro, Ticiano Tomé, e o pai
dele, Vicente Félix de Souza, se tornaram suspeitos de envolvimento no crime.
Contra Félix, a Justiça determinou que ele utilizasse tornozeleira eletrônica.
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