Criminosos "desovaram"
o cadáver em plena avenida Leste-Oeste
O corpo do rapaz foi encontrado
no canteiro central da avenida, em frente à Pefoce
A Polícia já identificou o corpo de um homem deixado por criminosos em
plena Avenida Presidente Castello Branco, a Leste-Oeste, no bairro Moura
Brasil, na zona Central de Fortaleza. O cadáver, envolto em sacos plásticos,
foi “desovado” por bandidos no canteiro central da avenida a poucos metros da
entrada da sede da Perícia Forense do Estado do Ceará (Pefoce).
Trata-se de um jovem que teria sido sequestrado no fim de semana na
Região Metropolitana de Fortaleza (RMF). E de acordo com as investigações da
Polícia Civil, através do seu Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa
(DHPP), o jovem morto era o motorista de aplicativo Álysson Lourenço Martins,
24 anos.
O rapaz foi visto pela última vez no último sábado (4), em um bar
localizado nas proximidades de sua residência, no Conjunto Jereissati 3, no
Município de Pacatuba. De lá, ele teria
sido levado por criminosos e desapareceu misteriosamente. Aflita, a família
chegou a postar nas redes sociais o aviso do seu desaparecimento e o pedido de
informações sobre seu paradeiro. No entanto, não houve respostas.
Desovado - Na manhã da última segunda-feira (06),
populares se depararam com o corpo enrolado em sacos plásticos abandonado no
canteiro da avenida a poucos metros da entrada principal do prédio onde
funciona a sede da Pefoce. Equipes da Polícia Militar, do DHPP e da própria
Perícia Forense foram ao local e
iniciaram as investigações.
Coincidentemente, o pai do rapaz desaparecido havia ido à Pefoce em
buscar de saber se o filho havia sido morto e se o corpo estaria naquele órgão.
Logo em seguida, surgiu a notícia da localização do cadáver ali próximo.
Desesperado com o sumiço do filho, ele foi até o local e acabou reconhecendo o
cadáver de Álysson.
A Polícia levantou a suspeita de que o motorista tenha sido assassinado
por ordem de traficantes da favela do Oitão Preto, comunidade que fica bem próximo
da sede da Pefoce, no mesmo bairro. Ali,
são constantes os casos de assassinatos seguidos de ocultação ou “desova” de
cadáveres.
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