De acordo com o Tribunal de
Justiça, Lenilson Laurindo da Silva integra o grupo de risco da doença - Agora,
ele está em prisão domiciliar e monitorado por tornozeleira eletrônica
A Justiça do Ceará decidiu pela prisão domiciliar do padre Lenilson
Laurindo da Silva. Lenilson passou a cumprir pena em regime domiciliar nesta
segunda-feira (27) porque, segundo o Tribunal de Justiça do Ceará (TJCE), ele
integra o grupo de risco da Covid-19.
O padre é acusado de abusos sexuais contra adolescentes no Município de
Juazeiro do Norte, região do Cariri. Ele foi preso em outubro de 2016 e já havia
tentado relaxar sua prisão.
Lenilson estava detido na Penitenciária de Juazeiro do Norte. Agora,
ele segue sendo monitorado por tornozeleira eletrônica. Não foi informado
porque, especificamente, o acusado integra o grupo de risco da Covid-19. O caso
segue tramitando em segredo de Justiça, razão pela qual, segundo o Tribunal,
mais informações não poderiam ser repassadas.
Denúncia - Segundo denúncia do MPCE, o padre se valia
da sua condição e explorava sexualmente as vítimas, na casa da sua irmã. Em
determinadas ocasiões ele teria chegado a oferecer dinheiro em troca de favores
sexuais. Há também informações que Lenilson trocava materiais pornográficos. As
próprias vítimas denunciaram o padre para a Polícia.
Em 2017, a defesa do acusado pediu pela liberdade afirmando que a
prisão era abusiva e o réu não ofereceria riscos à sociedade. O MPCE se
posicionou afirmando que a permanência da prisão era garantia da ordem pública.
O pedido foi negado por unanimidade na Justiça.
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