domingo, 3 de maio de 2020

Covid-19 - Três em cada quatro mortos no Ceará possuíam comorbidades

Casos de coronavírus no Brasil em 2 de abril | Coronavírus | G1
O Ceará registrou neste sábado (2) o pior dia desde que a Covid-19 - a doença provocada pelo novo coronavírus - começou a circular pelo Estado. Em apenas 24 horas, a Secretaria da Saúde (Sesa) registrou 99 óbitos decorrentes da infecção. O número é o maior desde que a primeira morte foi confirmada, em 24 de março deste ano.
O recorde diário - e indigesto - é quase o dobro do que havia sido registrado no último dia 26, quando foram contabilizadas 50 fatalidades em um dia, o recorde até então. Em 27 de março, o número foi para 21, mas voltou a subir e, vem crescendo desde o dia 28 de março. Nessa data, foram 20 registros, evoluindo, em seguida, para: 33, 42, 47 e, agora, 99 confirmações.
Além disso, o Ceará foi o primeiro do Brasil no número de confirmações deste sábado, ficando à frente de São Paulo (75 óbitos), Rio de Janeiro (50), Amazonas (25) e Pernambuco (25).
Ao todo, segundo a plataforma digital IntegraSUS, da Sesa, até as 17h de ontem, já haviam sido registrados 638 óbitos em todo o Ceará; uma média de 16 mortes em razão do novo coronavírus, por dia. Conforme o boletim, 466 vítimas morreram em unidades de saúde públicas, 130 em hospitais privados, 38 em seu próprio domicílio e 4 ainda não dispunham de informações suficientes.
Ainda segundo o IntegraSUS, três em cada quatro pessoas falecidas apresentavam algum tipo de comorbidade, quer seja doença cardiovascular, diabetes, neurológica etc. A maior parte dos óbitos ocorreu com pessoas cuja faixa etária é acima de 80 anos. A letalidade também é a maior já registrada: 7,7%.

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