São Paulo, maio de 2020 - O IBOPE Inteligência vem a público
esclarecer os acontecimentos em sua tentativa de realizar uma pesquisa sobre
COVID-19 com a população de Iguatu nos dias 14 e 15 de maio, quando nossas
equipes que coletam os exames e os dados enfrentaram dificuldades na cidade.
O projeto EPICOVID19-BR foi submetido à apreciação ética da Comissão
Nacional de Ética em Pesquisa (Conep), tendo sido aprovado no dia 28 de abril
(CAFE 30721520.7.1001.5313). Trata-se de uma pesquisa coordenada pelo Centro de
Pesquisas Epidemiológicas da Universidade Federal de Pelotas e financiada pelo
Ministério da Saúde, que tem por objetivo medir a prevalência do coronavírus e
avaliar a velocidade de expansão da COVID-19 no país. Para a coleta de dados,
foi contratado, via processo seletivo, o IBOPE Inteligência.
Na véspera das equipes irem a campo, o Ministério da Saúde enviou
ofício aos gestores locais, com cópia às secretarias estaduais de Saúde, aos
conselhos nacionais de Secretários de Saúde (Conass) e de Secretarias
Municipais de Saúdes (Conasems). Um aviso sobre sua realização foi estampado na
capa do site do ministério. Além disso,
os prefeitos das 133 cidades que participaram da primeira fase do estudo
(Iguatu é uma delas) receberam um email com informações sobre como funciona o
estudo e com a solicitação de garantia da segurança para nossas equipes,
direito à livre circulação e apoio para descarte do lixo infectado. Embora o
Ministério da Saúde tenha enviado ofício para as Secretárias de Saúde, em
alguns casos aparentemente esses ofícios não chegaram ao conhecimento das
autoridades locais, o que causou a paralisação da pesquisa, como ocorreu em
Iguatu.
Esclarecemos que além de oficial e chancelado pelas principais
autoridades sanitárias do país, o estudo é baseado em testes aprovados pela
Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) e fornecidos pelo próprio
Ministério da Saúde. Todos os pesquisadores são testados e só os negativados
participam do trabalho de coleta dos dados. Para ingressar nas casas, eles
vestem equipamentos de proteção individual com óculos, máscara, luvas, avental
e proteção para os pés. Ao fim de cada visita, o material é descartado em
sacolas plásticas próprias para este material.
O estudo consiste numa testagem por amostragem. Em cada cidade, os
pesquisadores sorteiam o bairro, a residência e o morador que será submetido a
um teste rápido. Após uma coleta de sangue na ponta do dedo, é aplicado um
questionário sociodemográfico e respondem se apresentam sintomas da covid-19. O
resultado do exame sai em 15 minutos. Se der positivo, todas as demais pessoas
da casa também são testadas e colocadas em isolamento, com comunicado oficial
às autoridades médicas. A partir dessa amostragem, é possível, medir quantas
pessoas estão infectadas no país.
O estudo ainda prevê a realização
de mais duas etapas nas próximas semanas, motivo pelo qual voltaremos à Iguatu,
com apoio das autoridades locais, para realizar nova onda de entrevistas e
testes. Os moradores de Iguatu que não forem selecionados para responderem a
pesquisa também podem ajudar divulgando o estudo e evitando a disseminação de
notícias falsas sobre a pesquisa.
Os que tiverem dúvidas podem
utilizar os canais abaixo para esclarecimento
pesquisa.covid-19@ibopeinteligencia.com
pesquisa.covid-19@ufpel.edu.br.
0800 800 5000
11 3335 8583
11 3335 8606
11 3335 8610
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