sábado, 16 de maio de 2020

Polícia diz que traficante morto em operação no Alemão movimentou R$ 5 milhões com venda de cocaína e de fuzis

Mortes de 13 pessoas na operação são investigadas pela Polícia Civil - Defensoria Pública pediu uma investigação independente ao MP

 Leandro Simões Nascimento Furtado, o Diminho, fornecia armas e munições do Complexo do Alemão, segundo a polícia. — Foto: Reprodução
Leandro Simões Nascimento Furtado, o Diminho, fornecia armas e munições do Complexo do Alemão

A Polícia Civil do Rio de Janeiro descobriu que o traficante Leandro Simões Nascimento Furtado, o Diminho, um dos mortos na operação da última sexta-feira (15), no Complexo do Alemão, Zona Norte do Rio, alugava armas e vendia munições e drogas para quadrilhas ligadas à sua facção.
Segundo a investigação, o negócio acontecia em várias regiões da cidade e da Baixada Fluminense mesmo durante a pandemia de coronavírus.
O traficante foi um dos 13 mortos no confronto que durou quase quatro horas na manhã de sexta-feira. A polícia abriu inquérito para apurar as mortes.
A Defensoria Pública do Estado pediu ao Ministério Público uma investigação independente sobre a operação no Complexo do Alemão.

Provas contra o traficante - As provas foram encontradas em cadernos de contabilidade apreendidos durante a ação do Batalhão de Operações Especiais da PM (Bope) e da Delegacia Especializada em Armas, Munições e Explosivos (Desarme), da Polícia Civil.
Segundo a polícia, Diminho era um dos maiores fornecedores de armas da facção que domina os complexos do Alemão e da Penha.
Além dos oito fuzis, foram apreendidas drogas e 85 granadas. A polícia informou que a ação no Alemão foi resultado de uma investigação que durou oito meses.

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