O preso ainda é apontado como um
dos mandantes aos ataques a bens públicos e privados no Ceará, em janeiro de
2019
Quatro homens foram assassinados no
Bairro Bom Jardim, no dia 8 de outubro de 2017
A Justiça Estadual do Ceará decidiu levar Antônio Edinaldo Cardoso de
Sousa a julgamento em dois crimes de homicídio: uma chacina com quatro vítimas
e a morte de uma mulher por "bala perdida". Os dois casos aconteceram
no Bairro Bom Jardim, em Fortaleza, em 2017.
Antônio Edinaldo é acusado de liderar uma facção criminosa na região do
Grande Bom Jardim e de ter ordenado os assassinatos de dentro da prisão. Ele
responde a pelo menos sete homicídios na Justiça Estadual. E ainda é apontado
como um dos mandantes aos ataques a bens públicos e privados no Ceará, em
janeiro de 2019, motivo pelo qual ele foi transferido para um presídio federal
de segurança máxima naquele mês.
A 1ª Vara do Júri de Fortaleza decidiu levar o detento a julgamento
pela chacina no último dia 15 de maio. Conforme a denúncia do Ministério
Público do Ceará (MPCE), Edinaldo deu aval para uma emboscada que terminou na
morte de Adriano dos Santos Moreira, Francisco Josué Araújo da Silva, Luís
Carlos de Oliveira e Rafael Bezerra de Oliveira, no dia 8 de outubro de 2017.
Os quatro homens também eram integrantes da mesma facção que o réu, mas
estariam envolvidos em uma briga interna e teriam matado outro membro do grupo.
Naquele dia, eles foram chamados para um encontro para selar a paz, mas terminaram
assassinados a tiros.
Em janeiro de 2019, o juiz já tinha decidido levar a julgamento os
outros sete acusados pela chacina. Mas Edinaldo aguardava a análise de um
recurso que estava no Tribunal de Justiça do Ceará (TJCE). Nenhum dos oito réus
foi julgado pelo crime até o momento.
'Bala perdida' - Antônio Edinaldo também irá a julgamento
pela morte de Luziane Ferreira da Silva, por duas tentativas de homicídio e por
organização criminosa, junto dos comparsas Alfelison do Nascimento Freitas e
Renan Pereira da Silva, por decisão da 3ª Vara do Júri de Fortaleza, no dia 22
de abril deste ano.
Luziane da Silva, que, segundo as investigações, estava "pregando
a palavra de Deus" no local, foi atingida por uma "bala perdida"
e morreu. Outra mulher que estava no local também foi baleada, mas foi
socorrida a tempo.
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