Segundo a Draco, há investigações
para mapear os chefes de bairros e municípios do Ceará e desestruturar o avanço
desses grupos criminosos
Material apreendido com chefes de
facção presos em Fortaleza que comandavam queima de fogos como comemoração de
crimes
Dois suspeitos de chefiar organizações criminosas em Fortaleza e Região
Metropolitana foram presos na capital, após investigações da Delegacia de
Repressão às Ações Criminosas Organizadas (Draco) sobre registros de queima de
fogos ocorridos em vários bairros de Fortaleza este mês como parte de
celebrações de grupos criminosos em ações de domínio de territórios.
A Draco vem mapeando os chefes de bairros e municípios do Ceará para
desestruturar o avanço desses grupos criminosos.
Suspeitos dominavam bairros de
Fortaleza e RMF - Carlos da Silva
de Sousa, de 28 anos, é apontado como chefe de facção na cidade de Guaiúba, e recentemente,
teria ganho espaço na cidade de Barreira.
O homem é suspeito de participar de homicídios ocorridos em Guaiúba e
ser mandante de um triplo homicídio em Barreira. Com ele, além de drogas e uma
arma de fogo, a polícia encontrou um caderno com o balanço do comércio ilegal
de entorpecentes.
Em Fortaleza, Carlos, conhecido como Carlinhos ou “K2”, chefiava o
crime na região do Bairro Sapiranga e adjacências.
Caderno usado por chefe de facção
de Fortaleza contendo balanço do comércio ilegal de entorpecentes
No dia seguinte à prisão de Carlos, a Draco localizou e prendeu um
segundo indivíduo suspeito de chefiar a comunidade da Rosalina, no Bairro Parque
Dois Irmãos, em Fortaleza.
Francisco José da Silva, de 38 anos, foi preso na Rosalina, tentou
fugir, mas a polícia conseguiu o capturar. Com ele, foram apreendidas quatro
armas de fogo.
As investigações continuam, e a Draco permanece mapeando os bairros
para localizar os mandantes e responsáveis pelas queimas de fogos.
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