O terceiro óbito foi confirmado
nesta segunda-feira - O preso era idoso, de 77 anos de idade
Até a última sexta-feira 224
internos testaram positivo para a doença
Três presos já morreram em decorrência da Covid-19 no Ceará. O terceiro
óbito foi confirmado pela Secretaria da Administração Penitenciária (SAP) nesta
segunda-feira (1º).
A vítima era um interno de 77 anos, da Unidade Prisional Irmã Imelda
Lima Pontes, na Grande Fortaleza. Por nota, a Pasta disse que o idoso
apresentou sintomas gripais e foi hospitalizado no Hospital do Coração, na
capital, no último dia 19 de maio.
“Ele permaneceu internado no Hospital do Coração até a última
quarta-feira, dia 27, aonde faleceu. Durante esse período, o serviço social da
SAP acompanhou o caso, informou o boletim médico e prestou a assistência necessária
aos familiares do interno”.
A primeira morte de preso devido à Covid-19 aconteceu no estado no fim
do mês de abril e a segunda na semana passada. Conforme boletim epidemiológico
da Secretaria da Administração Penitenciária (SAP), até o último dia 29 de
maio, havia confirmação de 224 internos infectados.
Agentes - Centenas de agentes penitenciários também já
foram infectados e, em determinado momento desde o início da pandemia,
precisaram se ausentar das suas funções para tratamento médico.
A informação é que, pelo menos, 298 policiais penais testaram positivo.
Destes, 223 agentes se recuperaram da doença e já retornaram ao serviço. No
Ceará há um total de 3.607 agentes, sendo assim, os dados mostram que quase 6%
deles têm ou tiveram Covid-19.
Mortes - A primeira morte de um detento com Covid-19
no Ceará foi a de um interno que estava detido na Casa de Privação Provisória
de Liberdade Professor Clodoaldo Pinto (CPPL) II, em Itaitinga, na Grande
Fortaleza. O preso chegou a ser hospitalizado na Unidade de Pronto Atendimento
(UPA) de Horizonte durante uma semana.
A segunda morte confirmada foi a de uma mulher presa, com 48 anos de
idade. Ela era presa oriunda do Instituto Penal Feminino Auri Moura Costa
(IPF), localizado em Aquiraz, e que atua com excedente carcerário de quase 200
pessoas. A mulher também chegou a ser hospitalizada.
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