sexta-feira, 17 de julho de 2020

Mulher presa em Caucaia confessa ter assassinado a inimiga por pura vingança

O corpo da vítima foi achado despido e boiando em um riacho, na última quarta-feira

"Rosa" confessou o crime - No detalhe, a cicatriz da facada que havia sofrido da vítima - As duas trocavam constantes ameaças de morte

Policiais militares do 12º Batalhão da PM, em Caucaia, na Região Metropolitana de Fortaleza (RMF), prenderam, ontem (16), uma mulher suspeita de envolvimento em um crime brutal ocorrido naquela cidade na madrugada da última quarta-feira (16). O corpo de outra mulher foi localizado em um rio que corta a Avenida da Integração, no bairro Conjunto Metropolitano (Picuí). Estava despido e boiava quando foi localizado por populares.
A Polícia Militar foi acionada por populares e pediu o apoio do Corpo de Bombeiros Militar para resgatar o cadáver. A Perícia Forense comprovou que a vítima foi morta com, ao menos, 21 golpes de faca, a maioria nas costas e no pescoço. Horas depois, a vítima foi identificada como Maria Denisiane Correia de Azevedo, 37 anos.
Ao ser detida nesta quinta-feira, e conduzida pela PM até a Delegacia Metropolitana de Caucaia (DMC), Francisca Rosimar do Nascimento Santos, a “Rosa”, 39, anos confessou o crime e disse que agiu por vingança. No pescoço dela existe uma grande cicatriz, resultado de um golpe de faca que sofreu. Ela diz que sobreviveu a uma tentativa de homicídio praticada por Denisiane. As duas eram amigas e, juntas, consumiam drogas. Mas, após um desentendimento, se tornaram inimigas e passaram a trocar ameaças.

Vingança - “Rosa” ainda confessou ter praticado o crime com a ajuda de um homem, que já foi identificado e permanece foragido, mas sendo procurado pela Polícia. Ele segurou a vítima, enquanto “Rosa” a esfaqueava. 
“Ela quase me matou. Agora, eu me vinguei”, disse Rosa ao confessar o crime. Vizinhos viram a assassina chegar em casa com as roupas sujas de sangue.
A Polícia descobriu que, além de matar a inimiga, “Rosa” roubou o dinheiro que Denisiane havia sacado horas antes em uma agência bancária, como auxílio de emergência da pandemia. Por conta disso, a acusada deverá responder pelo crime de latrocínio (roubo seguido de morte), muito embora, o motivo principal do assassinato tenha sido a rixa pessoal entre as duas mulheres.

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