O grupo teria matado outros
quatro profissionais de aplicativos nos últimos 5 meses
Os seis bandidos permanecem
presos na carceragem do DHPP
A Polícia Civil tem fortes suspeitas de que o grupo responsável pela
morte do motorista de aplicativo Alexandre Hadlich Fernandes, 32 anos, tenha
assassinado outros quatro profissionais da mesma categoria nos últimos cinco
meses. Os corpos das vítimas foram encontrados na Região Metropolitana de
Fortaleza em situações semelhantes ao que aconteceu a Alexandre na semana
passada.
A Polícia Civil aprofunda essa investigação e com a arma apreendida com
os criminosos vai trabalhar junto com a Perícia Forense em exames de comparação
balística com os projéteis retirados dos
corpos dos outros quatro motoristas de aplicativos assassinados anteriormente.
Esta é a uma das facetas da investigação que se abriu com o desmantelamento do
bando.
A Polícia Civil do Estado do Ceará (PCCE) segue apurando o caso no
intuito de descobrir outras vítimas do grupo criminoso, bem como outros
suspeitos que colaboravam com a empreitada criminosa.
O crime - Os suspeitos solicitaram uma corrida por
aplicativo partindo do bairro Maraponga e, assim que a vítima parou para
embarcar os suspeitos, foi rendida. Ainda de acordo com as investigações, os
suspeitos exigiram que a vítima passasse para a parte de trás do carro, momento
em que Alexandre teria reagido e foi atingido por disparos de arma de fogo.
Um automóvel modelo Fox deu apoio à empreitada criminosa, próximo ao
local em que o carro de aplicativo da vítima estacionou para buscar os falsos
passageiros. Os suspeitos então seguiram em fuga com o carro e o corpo da
vítima até abandoná-lo numa área de matagal, na localidade de Riachão, no
município de Aquiraz.
A Polícia Civil segue em diligência à procura do veículo da vítima.
Conforme a apuração policial, o grupo vinha praticando esse tipo de ação
criminosa contra motoristas de aplicativos há cerca de cinco meses.
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