Ritmo acelerado de CVLIS projeta
que o estado fechará o ano com mais de 4 mil mortos
A guerra de facções tem deixado
um rastro de mortes no estado
Com 2.819 homicídios acumulados entre os dias 1º de janeiro e 24 de
agosto, o Ceará corre o risco de chegar ao fim de 2020 com praticamente o dobro
do número de assassinatos registrados no ano passado, quando, oficialmente, o
estado contabilizou 2.257 Crimes Violentos, Letais e Intencionais (CVLIs).
A velocidade das estatísticas criminais no Ceará neste ano revela que o
setor da Segurança Pública não sofreu nenhuma redução mesmo com a ocorrência da
pandemia do Covid-19 que forçou o governo a decretar isolamento social em todo
o estado a partir de Fortaleza e da sua Região Metropolitana. Ao contrário, o
aumento do número de assassinatos no estado foi acelerado a partir de fevereiro
e se estendeu até agora.
Nos 2.819 assassinatos registrados no Ceará em oito meses (incompletos)
estão incluídos homicídios, latrocínios, feminicídios, lesões corporais
seguidas de óbitos, assassinatos em unidades penitenciárias e centro
socioeducativos, além das mortes decorrentes de intervenção policial.
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