Caso foi registrado no município
de Tasso Fragoso - Segundo a polícia, o adolescente confessou
que matou o homem por ter sido estuprado por ele quando tinha 11 anos
Jovem mata e queima corpo de
motorista para se vingar de estupro sofrido há 8 anos em Tasso Fragoso
Um jovem de 19 anos confessou ter assassinado e carbonizado o corpo de
um homem identificado como Francisco de Sousa, de 58 anos, no povoado Lagoa,
localizado no município de Tasso Fragoso, no Maranhão. O inquérito foi
concluído pela Polícia Civil do Maranhão (PC-MA) na quinta-feira (27).
O crime foi registrado em 22 de julho. As investigações estavam sendo
realizadas há quase dois meses. Após a prisão, o adolescente confessou à
polícia que matou Francisco, conhecido como 'Chico Mago', por vingança. Ele
afirmou ter sido estuprado por ele quando tinha 11 anos.
Na época, segundo o autor, o homem fazia o transporte de estudantes da
zona rural do município e dormia na casa do adolescente. O autor relatou que os
abusos aconteciam durante à noite, enquanto os outros moradores da casa
dormiam.
Investigações - O corpo de Francisco de Sousa foi encontrado
carbonizado em uma casa abandonada. Segundo a polícia, ele havia sido visto
pela última vez um dia antes do crime, saindo sozinho de um bar e indo em
direção à casa onde morava.
Após perícia realizada pelo Instituto Médico Legal (IML) de Imperatriz,
a polícia apontou inúmeros suspeitos, até chegar ao nome do adolescente.
Durante um primeiro depoimento, ele negou a autoria do crime, mas após a
apresentação de algumas provas, acabou confessando o crime.
Em depoimento, o adolescente contou que na noite do crime, Francisco
mandou 'recados' dizendo que queria ficar com ele. Segundo a polícia, o
adolescente já estava decidido a praticar o homicídio e então, marcou um
encontro com a vítima em uma casa abandonada da região. No local, ele matou
Francisco com um golpe de faca e ateou fogo na casa. Em seguida, ele fugiu.
Segundo a polícia, ele será indiciado por homicídio duplamente
qualificado, por motivo torpe e à traição, e também por destruição de cadáver.
Ao todo, as penas somadas podem chegar a 33 anos.
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