Os denunciados, segundo revelou o
MPCE, cometeram "diversos crimes relacionados ao homicídio" de João
Gregório Neto, de 54 anos, conhecido na cidade como "João do Povo"
Ex-prefeito João do Povo,
assassinado em dezembro de 2019
As investigações do assassinato do prefeito de Granjeiro entraram em uma
nova fase nesta quinta-feira (27). A Justiça do Ceará, por meio de articulações
do Ministério Público do Estado (MPCE) e da Promotoria de Justiça de Granjeiro,
denunciou 17 pessoas por participação no crime, que ocorreu às vésperas do
último Natal, no dia 24 de dezembro de 2019. O pedido de formalização do
indiciamento das pessoas havia sido recebido pela Justiça no dia 12 de agosto e
foi aceito na noite de hoje.
Os denunciados, segundo revelou o MPCE, cometeram “diversos crimes
relacionados ao homicídio” de João Gregório Neto, de 54 anos, conhecido na
cidade como "João do Povo". A vítima levou três tiros enquanto caminhava
no entorno do açude Junco. O processo de investigação das circunstâncias e
motivações do crime segue sendo intensificado.
Ao divulgar a formalização da denúncia das 17 pessoas, o MPCE destacou
que os promotores responsáveis pelo caso afirmam possuir “indícios suficientes
de autoria e materialidade dos envolvidos para com o crime”.
A informação se sustenta na existência de “elementos probatórios” que
revelariam a participação de cada envolvido no assassinato. Os promotores
teriam revelado ainda estar confiantes da “proximidade de dar uma satisfação
efetiva para a sociedade”, indicando um eventual encerramento do caso em breve.
Diante da estimativa de uma finalização do inquérito, o MPCE solicitou
que a Promotoria de Justiça de Granjeiro determinasse um prazo para que as
autoridades policiais envolvidas concluam todas as diligências e demais
procedimentos ainda pendentes na investigação.
O posicionamento da Promotoria diante da sugestão não foi divulgado. O Ministério
Público do Ceará destacou que não pode revelar maiores informações sobre o caso
ou sobre as ações da Promotoria e das forças policiais. O órgão destacou ainda
não estar autorizado a divulgar os nomes dos indiciados e dos promotores que
trabalham no caso em razão do processo correr em segredo de Justiça.
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