O padre Robson de Oliveira negou no último domingo (23), as suspeitas
de lavagem de dinheiro que pesam sobre ele e sua organização, a Associação dos
Filhos do Pai Eterno (Afipe), em Goiás. Ele disse, ainda, que não tem e nunca
teve bens em seu nome.
O Ministério Público de Goiás (MPGO) afirma que o padre se beneficiava
do recurso da associação. Ele administra entidades que recolhem aproximadamente
R$ 20 milhões mensais em doações.
Em três anos de investigações, o MPGO rastreou mais de 1,2 mil
transações suspeitas nos últimos 10 anos. O padre declara não ter conhecimento
sobre essas transações e defendeu que os fatos sejam apurados.
Há suspeitas de desvio de doações dos fiéis e a compra e venda de
imóveis como casas, apartamentos e fazendas em diferentes estados. Na tarde de
sexta-feira (21), o padre pediu afastamento das funções do Santuário Basílica do
Divino Pai Eterno e da Afipe.
O Tribunal de Justiça de Goiás, afirmou, que as investigações indicam
que o padre Robson usava laranjas e empresas de fachada para esconder supostos
desvios de doações dos fiéis para a construção da Basílica do Divino Pai
Eterno, em Trindade (GO).
Além da Afipe, o padre preside outras entidades ligadas à associação e
é investigado no caso.
Nenhum comentário:
Postar um comentário