terça-feira, 25 de agosto de 2020

Padre investigado por lavagem de dinheiro nega acusações - 'Não existe atividade criminosa'

 Padre Robson de Oliveira, durante celebração de missa, no Centro Espiritual Uirapuru (CEU), em outubro de 2011 (Foto: mauri melo)

O padre Robson de Oliveira negou no último domingo (23), as suspeitas de lavagem de dinheiro que pesam sobre ele e sua organização, a Associação dos Filhos do Pai Eterno (Afipe), em Goiás. Ele disse, ainda, que não tem e nunca teve bens em seu nome.
O Ministério Público de Goiás (MPGO) afirma que o padre se beneficiava do recurso da associação. Ele administra entidades que recolhem aproximadamente R$ 20 milhões mensais em doações.
Em três anos de investigações, o MPGO rastreou mais de 1,2 mil transações suspeitas nos últimos 10 anos. O padre declara não ter conhecimento sobre essas transações e defendeu que os fatos sejam apurados.
Há suspeitas de desvio de doações dos fiéis e a compra e venda de imóveis como casas, apartamentos e fazendas em diferentes estados. Na tarde de sexta-feira (21), o padre pediu afastamento das funções do Santuário Basílica do Divino Pai Eterno e da Afipe.
O Tribunal de Justiça de Goiás, afirmou, que as investigações indicam que o padre Robson usava laranjas e empresas de fachada para esconder supostos desvios de doações dos fiéis para a construção da Basílica do Divino Pai Eterno, em Trindade (GO).
Além da Afipe, o padre preside outras entidades ligadas à associação e é investigado no caso.

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