Câmeras de segurança registraram
PM na portaria do prédio da vítima, acompanhado por outro agente
A produtora cultural que acusa um policial militar do 19º BPM
(Copacabana) de estupro irá à Corregedoria da Polícia Militar nesta
segunda-feira para conseguir ter acesso a documentos que, segundo ela, a corporação
tem se recusado a fornecer. De acordo com S., de 31 anos, o porteiro e a
síndica do prédio onde ela mora, e onde o crime teria acontecido, foram ouvidos
pela Polícia Militar, mas a corporação negou acesso aos depoimentos,
justificando que a investigação é sigilosa.
A mulher afirma que sofreu abuso sexual de um PM no último dia 24 em
Copacabana, na Zona Sul do Rio. Segundo ela, para subir ao seu apartamento, ele
usou a desculpa de que precisava de dados para finalizar uma ocorrência,
registrada uma semana antes, no prédio. Na portaria, um outro policial o
aguardou até que retornasse do apartamento, o que foi registrado por câmeras do
circuito de vigilância do edifício.
A Polícia Militar informou, em nota, que um Inquérito Policial Militar
(IPM) foi aberto para apurar as circunstâncias da ocorrência.
O caso está sendo acompanhado pela Comissão de Direitos Humanos da
Alerj, que está prestando suporte psicológico à vítima. A Comissão de Direitos
Humanos da OAB-RJ também analisa o caso.
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