segunda-feira, 31 de agosto de 2020

Produtora cultural que acusa policial de estupro vai à corregedoria da PM denunciá-lo

 Câmeras de segurança registraram PM na portaria do prédio da vítima, acompanhado por outro agente

Câmeras de segurança registraram PM na portaria do prédio da vítima, acompanhado por outro agente

A produtora cultural que acusa um policial militar do 19º BPM (Copacabana) de estupro irá à Corregedoria da Polícia Militar nesta segunda-feira para conseguir ter acesso a documentos que, segundo ela, a corporação tem se recusado a fornecer. De acordo com S., de 31 anos, o porteiro e a síndica do prédio onde ela mora, e onde o crime teria acontecido, foram ouvidos pela Polícia Militar, mas a corporação negou acesso aos depoimentos, justificando que a investigação é sigilosa.
A mulher afirma que sofreu abuso sexual de um PM no último dia 24 em Copacabana, na Zona Sul do Rio. Segundo ela, para subir ao seu apartamento, ele usou a desculpa de que precisava de dados para finalizar uma ocorrência, registrada uma semana antes, no prédio. Na portaria, um outro policial o aguardou até que retornasse do apartamento, o que foi registrado por câmeras do circuito de vigilância do edifício.
A Polícia Militar informou, em nota, que um Inquérito Policial Militar (IPM) foi aberto para apurar as circunstâncias da ocorrência.
O caso está sendo acompanhado pela Comissão de Direitos Humanos da Alerj, que está prestando suporte psicológico à vítima. A Comissão de Direitos Humanos da OAB-RJ também analisa o caso.

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