Depois de o arroz atingir um pico de inflação, a tendência é de que nas
próximas semanas o preço do principal alimento da mesa do brasileiro apresente
queda. A avaliação é da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).
Segundo a Conab, órgão do Ministério da Agricultura responsável pela
gestão do estoque de alimentos em todo o País, a decisão do governo de zerar a
alíquota de importação do arroz deve ter efeito a partir do próximo mês,
reduzindo a instabilidade nos preços, que chegaram a subir mais de 100% nos
últimos dias.
Alíquota zero até o fim do ano - A Câmara de Comércio Exterior (Camex), do
Ministério da Economia, anunciou a redução total da alíquota de importação para
uma cota de 400 mil toneladas de arroz, até o fim do ano.
"A Conab acompanha com muito empenho a evolução dos preços dos
produtos da cesta básica e a evolução do índice de inflação dos produtos
alimentícios".
Mesmo com uma queda nas cotações, os preços ainda devem se manter
atraentes para o produtor e trazer margem de lucratividade.
O órgão estima que a colheita do próximo ano fique no patamar das 12
milhões de toneladas, um aumento anual de 7,2%. A avaliação do órgão é que o
chamado "estoque de passagem", ou seja, o acúmulo de alimentos na
entressafra, teve início com em nível mais baixo, estimado em 534,2 mil
toneladas.
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