OS FORAGIDOS
Dentre as 17 pessoas indiciadas no Inquérito Policial e denunciadas
pelo Ministério Público por envolvimento no assassinato do prefeito de
Granjeiro, João Gregório Neto, de 54
anos, o “João do Povo”, no dia 24 de dezembro, três continuam foragidos:
Thyago Gutthyerre Pereira, de 31, o colombiano Manuel Fernando Bezerra Ariza,
de 31, e José Plácido da Cunha, de 53 anos. Na madrugada da última quarta-feira,
policiais civis da Delegacia de Crato fizeram novas incursões à procura destes.
O alvo foi o tio do prefeito afastado, Ticiano Tomé, no caso José
Plácido ou “Castelo Tomé” – como é conhecido. Ele é apontado como autor intelectual
e mandante e dono da caminhonete que deu apoio para o veículo no qual
trafegavam os executores. De acordo com a denúncia, chegou a constranger
testemunhas para que mentisse e, numa conversa telefônica interceptada,
demonstrou interesse em fugir diante da determinação de sua prisão.
Ainda segundo as investigações, Castelo manteve contatos com os
homicidas antes do crime e esteve reunido com o Cabo Mayron. Este último está
no Presídio Militar de Fortaleza e respondeu pela contratação do executor o colombiano
Manuel Fernando, autor dos disparos. Já Thyago foi quem alugou o veículo Polo
usado no crime no qual estava na hora da execução e seria o motorista do carro
visto na fuga em alta velocidade.
A polícia soube que Castelo Tomé estaria refugiado num imóvel entre os
municípios de Granjeiro e o Distrito de Quitaiús em Lavras da Mangabeira quando
equipes da Delegacia de Crato circularam na área, mas ninguém foi preso. O
paradeiro do trio continua sendo investigado com o objetivo de prender os acusados
desse crime que teve repercussão em todo o Ceará.
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