Policial Civil disse que um dos envolvidos na discussão tentou tomar a arma dele
Um pedreiro de 34 anos foi morto a tiros por um policial civil durante
uma confusão em um balneário no Sítio Malhada, na cidade de Barbalha, no interior
do Ceará, na tarde do último domingo (11). A vítima faria aniversário nesta
terça-feira (13). O policial disse que atirou para se defender, mas a família
do pedreiro contesta.
O caso é investigado pela Polícia Civil do Estado do Ceará (PCCE), cujo
procedimento será transferido para a Delegacia Municipal de Barbalha.
Segundo a Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS), em
depoimento, o policial informou que tentou intervir em uma discussão envolvendo
outras duas pessoas, "no momento em que um dos envolvidos na discussão
teria tentado tomar a arma" do agente, ocorrendo o disparo.
O policial civil, que estava de folga e se apresentou de forma
espontânea a equipes do Comando de Policiamento de Rondas e Ações Intensivas e
Ostensivas (CPRaio) da Polícia Militar do Ceará (PMCE) após o crime e foi
encaminhado a uma delegacia. A arma do policial foi entregue à Perícia Forense
do Estado do Ceará (Pefoce).
Família - De acordo com o aposentado Manoel Robervan
Dias da Silva, irmão da vítima, José Cláudio Dias da Silva havia ido ao local
com um grupo de amigos, em uma excursão que partiu da cidade do Crato, onde ele
morava com a família.
Próximo ao horário do retorno, José Cláudio estava tirando as cinzas de
uma churrasqueira e se preparava para ir embora quando um homem começou a
provocá-lo. “Ele ficou perguntando por que o Cláudio estava olhando para ele e
o empurrou. Meu irmão não aguentou, revidou e deu um murro no homem”.
Conforme Manoel, após a briga, o homem envolvido na confusão correu e
chamou o policial civil para defendê-lo. “Ele ficou mostrando a arma, meu irmão
tentou se defender e ele atirou”. José Cláudio tinha antecedentes criminais por
desobediência.
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