A Polícia Federal está investigando cerca de 15 pessoas por lavagem de dinheiro, a maioria do Ceará
A Polícia Federal (PF) identificou o possível braço direito dos
traficantes Gegê do Mangue e Paca, assassinados em fevereiro de 2015, em
Aquiraz. O homem foi intimado para depor, mas não foi localizado até o momento.
Além dele, a PF investiga cerca de 15 pessoas por lavagem de dinheiro oriundo
do tráfico de drogas no Ceará. Na manhã da última quarta-feira (25), 12
mandados de busca e apreensão foram cumpridos pela PF no âmbito da operação
Node - 10 no Ceará, um em São Paulo e outro em Minas Gerais.
De acordo com a Delegacia de Repressão a Entorpecentes (DRE) da PF, foi
solicitada prisão do braço direito de Gegê e Paca. A Justiça, no entanto, não
acatou o pedido. O homem foi declarado depositário fiel pela Justiça.
O objetivo da operação, deflagrada mais de dois anos após a morte da
dupla, é descapitalizar o grupo criminoso. A PF acredita que a atividade
ilícita de lavagem de dinheiro não continuou com a mesma frequência após a
morte de Gegê e Paca, e que o material apreendido ajudará a confirmar ou não.
A investigação é referente a uma organização criminosa de São Paulo,
mas que esteve no comando dos homicídios de Gegê e Paca. "A partir do
assassinato de Gegê e Paca foi constatada movimentação de dinheiro, bens,
móveis e imóveis no Ceará. Houve movimentação de R$ 8 milhões a R$ 10 milhões,
mas o valor pode ser ultrapassado com a quebra de sigilo bancário".
Aproximadamente 10 imóveis foram alvo da operação no Ceará, além de
veículos e imóveis fora do Estado.
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