Drogas, celulares e outros objetos foram apreendidos com a quadrilha
Dois paulistas, um piauiense e um pernambucano foram presos pela
Polícia Civil do Estado do Ceará (PCCE) após uma investigação em torno do
tráfico interestadual de drogas. O grupo foi capturado após diligências realizadas
por policiais no bairro Alto da Balança, pertencente à Área Integrada de Segurança
7 (AIS-7) de Fortaleza, na última quinta-feira (17). Os suspeitos foram
localizados em um imóvel próximo a um posto de saúde, o que de acordo com a Lei
de Drogas, agrava a pena para quem comete esse tipo de delito.
DE acordo com a Polícia Civil, as investigações em torno da atividade
ilícita ocorriam há, pelo menos, 15 dias. O primeiro a ser identificado foi
Danilo Rodrigues de Oliveira, 26 anos. Por meio de diligências, os
investigadores identificaram que ele se preparava para realizar o transporte do
material ilícito. Danilo é natural da cidade de São Paulo (SP) e sem
antecedentes criminais no Ceará. Com a sua prisão, a Polícia Civil abordou os
demais integrantes que estavam no imóvel.
As buscas no interior da casa resultaram nas apreensões de quase 13
quilos de maconha, 200 gramas de crack e 400 gramas de um pó branco,
possivelmente utilizado para aumentar o volume das drogas. Foram encontrados
ainda sete aparelhos celulares, uma balança de precisão, um caderno com
anotações e materiais utilizados no preparo dos ilícitos.
Outros presos - Os demais envolvidos foram identificados por
Ezequiel Silva de Miranda, 39 anos, natural de Vitória de Santo Antão, em
Pernambuco; Karina da Silva Pinto, 24, oriunda da cidade de Cajamar, em São
Paulo; e Salvador Nunes Oliveira, 28 anos, de Teresina, no Piauí. “Eles
afirmaram que foram contratados por uma pessoa desconhecida aqui do Ceará para
trazer a droga para cá. Afirmaram também que não integram nenhum grupo
criminoso e que atuam apenas como ‘mulas’”.
O quarteto foi autuado em flagrante por tráfico de drogas e associação
para o tráfico, com o agravante de o crime ter sido cometido nas imediações de
uma unidade hospitalar e também por ser caracterizado como tráfico entre
estados da Federação. A Polícia Civil segue em diligências visando capturar
outros envolvidos.
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