terça-feira, 15 de dezembro de 2020

Três integrantes de facção criminosa são presos suspeitos de seis assassinatos em Fortaleza

Entre os presos está André Barbosa do Amaral, conhecido como “Del”, de 35 anos, apontado como chefe de um grupo criminoso que atua no bairro onde os homicídios aconteceram

Uma pistola, cerca de 700 munições e uma caminhonete blindada foram apreendidas pela polícia com "Del"

Três integrantes de uma facção criminosa suspeitos de participarem de seis assassinatos no Bairro Edson Queiroz, em Fortaleza, foram capturados pela Polícia Civil. Dois suspeitos foram presos na última segunda-feira (14), já o terceiro foi capturado no dia 4 de novembro.
As investigações da polícia apontam que os crimes cometidos pelos suspeitos ocorreram entre os meses de junho e novembro deste ano. Três das vítimas não tinham envolvimento com crimes e foram assassinados por terem parentes em uma facção rival. Uma delas é um carpinteiro bastante conhecido na comunidade, morto após os suspeitos descobrirem que um parente da mulher dele era de uma facção rival.
De acordo com a Polícia Civil, o primeiro a ser preso pelos homicídios foi André Barbosa do Amaral, conhecido como “Del”, de 35 anos, apontado como chefe de um grupo criminoso que atua no bairro onde os homicídios aconteceram. Ele já responde por posse ilegal de arma de fogo, receptação, corrupção de menores e ameaça.
“Del” estava com um mandado de prisão em aberto por homicídio e por integrar uma facção criminosa. No momento da captura, a polícia encontrou com ele uma pistola, mais de 700 munições e uma caminhonete blindada.
Já nesta segunda, os policiais civis do DHPP capturaram Claudenis Sousa de Oliveira, 24 anos, com antecedentes por tráfico de drogas e roubo de veículo, e Francisco Marcos da Silva dos Santos Júnior, 21 anos, com passagem por roubo. Os suspeitos estavam em um condomínio residencial no Bairro Edson Queiroz.
Claudenis foi preso por força de um mandado de prisão por integrar organização criminosa e homicídio e Francisco Marcos foi preso por romper a tornozeleira eletrônica que utilizava.
A Polícia Civil segue com as investigações sobre o grupo criminoso.

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