O Diretório Regional do Partido dos Trabalhadores (PT) do Município de
Ibaretama, no Sertão Central cearense, decidiu na última segunda-feira (21)
suspender pelo prazo de 60 dias a vereadora recém-eleita pelo partido, Edivanda
de Azevedo. Ela está, atualmente, presa
preventivamente sob a suspeita de envolvimento na chacina ocorrida naquela
cidade no mês passado. Sete pessoas foram mortas.
De acordo com o Diretório do PT de Ibaretama, uma comissão foi formada
para analisar a situação da vereadora eleita (e ainda não empossada) e seus
membros optaram pelo afastamento por 60 dias, prazo em que a Polícia Civil
deverá concluir as investigações e transferir o caso para a Justiça e para o
Ministério Público.
Na tarde da última sexta-feira (18), a vereadora foi capturada em
Fortaleza por policiais civis. Ela estava na Capital na casa de familiares,
quando recebeu a informação de que a Justiça decretara sua custódia preventiva.
Além dela, seus dois filhos também estão presos, todos acusados de envolvimento
na chacina ocorrida na localidade de Pedra e Cal, na zona rural de Ibaretama,
na madrugada do dia 26 de novembro.
Execução - De acordo com a investigação policial, as
mortes foram decorrentes de um “acerto de contas” entre membros de duas facções
rivais. O crime teria sido praticado por ordem do Comando Vermelho (CV) e
algumas das vítimas seriam membros da Guardiões do Estado (GDE).
A vereadora e os filhos, além de um irmão dela e um genro, conforme a
Polícia, sabiam de toda a trama do crime e deram apoio logístico para os
assassinos.
Morreram na chacina as seguintes pessoas: William da Silva Rodrigues, 6
anos; Eduardo de Lima Silva, 19; Luana Melo da Costa, 19; Oswaldo da Silva
Lima, 24; Wellington Lima Silva, 17; Edinardo de Lima Silva, 18; e o
adolescente Francisco Gabriel Pereira da Silva, 16 anos.
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