Afirma Sindicato dos Pipeiros
Responsável pela assistência a 250 mil famílias rurais, a Operação
Carro-Pipa está paralisada no Ceará. A informação foi confirmada pelo Sindicato
dos Pipeiros do Ceará (Sinpece), que alerta para o impacto no interior do
Estado. A Associação dos Municípios do Ceará (Aprece) manifestou preocupação
com a decisão, enquanto o Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR) não
enviou esclarecimentos sobre a paralisação do programa.
Apesar das últimas chuvas ocorridas neste mês, há milhares de moradores
em áreas isoladas da zona rural que dependem do abastecimento. A suspensão do
serviço, por tempo indeterminado, segundo o Sinpece, decorre da falta de
transferência de recursos do Governo Federal para os quartéis que gerenciam o
programa no Estado. A entidade afirma que a paralisação começou no último dia
16 e hoje atingiu todo o Estado.
Além das 250 mil famílias atingidas, a paralisação total do programa de
distribuição de água afeta também 350 pipeiros. O Sincepe informou que as
regiões do Sertão Central e dos Sertões de Canindé são as áreas mais críticas e
que ainda necessitam de distribuição de água por meio dos caminhões-pipa.
Preocupação - A suspensão do programa e a previsão recente
da Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos (Funceme), de que há
50% de probabilidade para a ocorrência de chuvas abaixo da média até o mês de
maio, amplia o temor entre os secretários de Agricultura e coordenadores de
Defesa Civil no interior cearense.
No Ceará, a Operação Caminhão-Pipa é executada pelo 40º Batalhão de
Infantaria, em Crateús; o 23º Batalhão de Caçadores (23BC) e o 10º Depósito de
Suprimentos (D Sup), em Fortaleza.
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