A votação ocorreu nesta segunda-feira
Com 57 votos, Rodrigo Pacheco (DEM-MG) foi eleito o novo presidente do
Senado Federal, na noite desta segunda-feira (1º).
Após desistência de três candidatos, Rodrigo disputou com Simone Tebet
(MDB-MS), que teve 21 votos. Os senadores Jorge Kajuru (Cidadania-GO), Major
Olímpio (PSL-SP) e Lasier Martins (Podemos-RS) abriram mão das suas
candidaturas para apoiar Simone.
Rodrigo Pacheco recebeu apoio de nove partidos: DEM, PT, PP, PL, PSD,
PSC, PDT, Pros e Republicanos, além do presidente Jair Bolsonaro (sem
partido).
Com três ausências, a Casa teve 78 senadores votantes. Não compareceram
os senadores Jaques Wagner (PT), que está de licença médica devido à cirurgia
realizada no último dia 22 de janeiro, e Jarbas Vasconcelos (MDB-PE). Já Chico
Rodrigues (DEM-RR) está afastado do mandato desde outubro de 2020, após ser flagrado
com dinheiro na cueca.
A votação - Os votos foram colocados em cédulas de papel
inseridas em envelopes e depositadas em quatro urnas. Duas foram colocadas fora
do plenário, para senadores do grupo de risco - que também podem votar por
sistema drive-thru. Os senadores foram chamados um por um, por ordem de criação
do estado e idade, e podiam votar em até seis minutos.
Mesa da Casa - Eleito, é Rodrigo Pacheco quem decidirá
quando se dará a eleição dos demais integrantes da Mesa. Os senadores devem
realizar outras três votações para definir vice-presidentes, secretários e
suplentes.
Poder e atribuições - A presidência do Senado confere ao seu
ocupante uma série de prerrogativas constitucionais. Além do poder decisório em
relação às matérias que serão colocadas em pauta, nas comissões permanentes e
no plenário, o posto também representa o terceiro cargo na linha de sucessão
para substituir o presidente da República, na ausência do próprio vice do
Executivo e do presidente da Câmara dos Deputados.
É o comandante da chamada “Câmara Alta” o responsável por dar posse ao
presidente da República e fazer convocação extraordinária do Congresso em caso
de decretação de intervenção federal ou de estado de defesa, assim como pedir
autorização para decretar estado de sítio.
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