quarta-feira, 14 de abril de 2021

Açude Gameleira, em Itapipoca, é o 13º reservatório a sangrar no Ceará

Outros cinco açudes estão próximos de atingir a capacidade máxima, segundo a Companhia de Gestão dos Recursos Hídricos do Ceará (Cogerh)

Açude Gameleira em Itapipoca, no interior do Ceará, sangrou 

O açude Gameleira em Itapipoca, no Ceará, sangrou nesta quarta-feira (14), segundo a Companhia de Gestão dos Recursos Hídricos do Ceará (Cogerh). Este é o 13º reservatório que sangra no estado só no ano de 2021. A capacidade do açude é de 52,642 milhões de metros cúbicos.
Conforme a Cogerh, além dos 13 reservatórios sangrando do total de 155 reservatórios monitorados pela companhia, cinco estão bem perto de atingir a capacidade máxima, uma vez que estão com o volume acima de 90%.
O 12º a sangrar esse ano foi açude Itaúna, em Granja, na Região Norte. 

Outros açudes que estão com 100% de sua capacidade são

Açude Caldeirões, em Saboeiro

Açude Batalhão, em Crateús

Açude Germinal, em Palmácia

Açude São Vicente, em Santana do Acaraú

Açude Tijuquinha, em Baturité

Acaraú Mirim, em Massapê

Açude Tucunduba, em Senador Sá

Açude Quandu, em Itapipoca

Açude Jatobá, em Milhã

Açude São Pedro de Timbaúba, em Miraíma

Situação dos principais açudes - Os maiores açudes do Ceará, no entanto, seguem em situação crítica. O Castanhão, principal reservatório a abastecer a Grande Fortaleza, tem apenas 11,72% da capacidade máxima. Já o Orós, segundo maior açude do estado, tem 23,43% do volume máximo.

Na bacia hidrográfica do Alto Jaguaribe, o açude Trussu, em Iguatu, obteve uma recarga de 4,6%, neste ano e, atualmente, está com 24,1%. Em 1º de janeiro passado, o reservatório, que é estratégico para o abastecimento das cidades de Iguatu e Acopiara, na região Centro-Sul cearense, acumulava 19,5%.
De acordo com o gerente regional da Cogerh, Anatarino Torres, o açude Trussu tem segurança hídrica para os próximos dois anos, mesmo se não houver recarga durante a próxima quadra chuvosa.

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