Com diagnóstico de câncer confirmado enquanto estava no cargo
de prefeito de São Paulo, Bruno Covas seguiu na profissão - Nos últimos meses,
ele teve um agravamento no quadro clínico e não resistiu
O prefeito de São Paulo, Bruno Covas (PSDB), morreu na manhã deste domingo,
16, aos 41 anos. Ele estava internado no Hospital Sírio-Libanês desde o dia 2
de maio, para realizar exames de sangue, de imagens e endoscópico, com o
objetivo de prosseguir o tratamento quimioterápico e imunoterápico. Nessa
sexta-feira, 14, a equipe médica que o acompanhava emitiu um boletim e
considerou que seu quadro era irreversível. A morte foi às 8h20min, segundo
nota oficial.
Em outubro de 2019, quando realizava exames para investigar o
surgimento de uma trombose, Covas descobriu que tinha câncer e passou a lutar
contra a doença. Foram identificadas a presença de três tumores: um no fígado,
um na cárdia (a transição entre o estômago e o esôfago) e outro nos gânglios
linfáticos. Com o tratamento, dois dos tumores chegaram a desaparecer, mas o do
fígado ainda persistia.
Em fevereiro deste ano, os médicos identificaram um novo tumor em seu
fígado e ele precisou retornar à quimioterapia. Ao longo dos meses, a doença se
mostrou mais agressiva e em abril as complicações debilitaram ainda mais a
saúde do prefeito. Ele chegou a pedir licença de trinta dias da prefeitura de
São Paulo no mesmo dia em que foi internado pela última vez.
Nenhum comentário:
Postar um comentário