Suspeito é acusado de uma série de homicídios e assaltos a
fazendas da região
Lázaro Barbosa Sousa, 33 anos, acusado de assassinar uma família
na Ceilândia, em Brasília, no último dia 9, é suspeito de deixar rastro de
violência durante a fuga. Na noite do último sábado, 12, ele invadiu uma
residência em Cocalzinho de Goiás, roubou duas armas de fogo, munições e, ao
fugir, ateou fogo na residência. Quatro pessoas foram baleadas na troca de
tiros e duas estão em estado grave.
O suspeito segue foragido. Policiais montaram um ponto de bloqueio
entre Águas Lindas de Goiás e Edilândia (GO) e fizeram buscas no matagal.
Suspeito já praticou série de
crimes - Na sexta, 11, mais de 80
policiais civis e militares do DF e Entorno, auditores-fiscais e rodoviários
federais estiveram no município de Cocalzinho para localizar Lázaro — que é
investigado por cometer, pelo menos, 10 homicídios na região de Girassol,
Cocalzinho e no DF. Além disso, Lázaro é acusado de crimes como estupro, roubo
e fugas de presídios. Em 2013 ele foi preso, mas ganhou liberdade em março de
2016. O laudo psiquiátrico, na época ele tinha 26 anos, comprovou traços como
agressividade, ansiedade e tensão, possibilidade de ruptura do equilíbrio;
preocupações sexuais; e sentimentos de angústia.
Lázaro é suspeito de, no último dia 9, matar os empresários Cláudio
Vidal, 48, a mulher dele, Cleonice Marques, 43, e os dois filhos do casal,
Gustavo Marques Vidal, 21, e Eduardo Marques Vidal, 15. Em 8 março de 2018, o
suspeito da chacina da família Vidal chegou a ser preso pelo Grupo de
Investigações de Homicídios de Águas Lindas, mas fugiu do presídio quatro meses
depois, no dia 23 de julho. Desde então, estava foragido.
Em 17 de maio deste ano, segundo a Polícia, ele fez outra família refém
na mesma região onde houve a chacina, também ameaçando as vítimas com faca e
arma de fogo.
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