terça-feira, 8 de junho de 2021

Após encontrar corpo de PM, polícia tenta esclarecer detalhes da morte

Oito estão envolvidos no caso - Três foram identificados e há expectativa para que Justiça decrete prisão solicitada pela polícia

Após o corpo do soldado Leandro Patrocínio, de 30 anos, ter sido encontrado em um terreno baldio na favela de Heliópolis, na zona sul de São Paulo, e sepultado pela família no Rio de Janeiro, a polícia paulista agora trabalha para esclarecer os detalhes do assassinato.
A principal suspeita é a de que o PM tenha sido levado de um cativeiro até o terreno onde foi encontrado, passando por um estacionamento ao lado. Uma pessoa avisou que os criminosos teriam colocado o corpo em uma caçamba, já que no local há muito descarte de entulho irregular.
Outra denúncia é a de que, naquela manhã do domingo (30), um carro teria entrado nesse mesmo estacionamento com quatro pessoas dentro e saído com apenas três.
A polícia já pediu a prisão de três suspeitos que estariam envolvidos no assassinato. Mas a suspeita é de que ao menos outras cinco pessoas também tenham participado do crime. Ainda não se sabe qual foi o trajeto do grupo até chegar ao terreno onde o corpo foi encontrado, nem por onde entraram. Enquanto seguem as investigações, há expectativa sobre a decisão judicial a respeito do pedido de prisão temporária - por um prazo de 30 dias - dos suspeitos.
A polícia encontrou impressões digitais de dois suspeitos na casa onde estava o relógio do soldado. O local funcionava como cativeiro e fica ao lado da casa noturna, onde o soldado teria ido na noite do desaparecimento.

Desaparecimento - O PM Leandro Patrocínio, de 30 anos, estava desaparecido desde 29 de maio depois de ingressar na comunidade de Heliópolis, na zona sul de São Paulo. O corpo foi localizado no sábado (05) em um terreno da Petrobras com auxílio de cães farejadores. O moletom preto usado por ele estava ao lado do corpo. Também o estado de decomposição indicava, segundo a polícia, que era mesmo o agente desaparecido.

Perfil - Leandro estava lotado em um batalhão da Polícia Rodoviária Estadual, localizado na rodovia Anchieta, em São Bernardo do Campo, no ABC Paulista. 

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