Camelôs ocupam espaço da Praça da Matriz com mercadorias
Um grupo de lojistas e empresários se manifestou junto às entidades
representativas do comércio solicitando que as lideranças façam uma intermediação
junto ao poder público municipal no sentido de adotar medidas para organizar o
uso dos espaços públicos da cidade pelos camelôs, considerando a legislação
vigente no município.
A manifestação dos comerciantes partiu após uma postagem nas redes
sociais mostrando áreas do centro comercial sendo ocupadas por mercadorias de
camelôs oriundos de outras regiões.
Na Praça da Matriz, por exemplo, um camelô instalou uma exposição de
mercadorias no chão. Em outros locais da cidade a situação se repete como no
Largo da Telha, onde um grupo instalou uma barraca no canteiro central e
começou a comercializar seus produtos.
A reclamação mais pertinente dos comerciantes é com os camelôs que,
indiretamente, acabam afetando economicamente o comércio formal, já que a
maioria dos ambulantes não tem alvará, não pagam tributos, nem recolhem taxas,
pois trabalham na informalidade.
O presidente da CDL, Francisco José Mota Luciano, Dedé Duqueza,
ressaltou que esse tema já foi amplamente debatido em reuniões da entidade,
mas, segundo ele, houve poucos avanços na organização dos espaços pelo poder
público e os camelôs continuam avançando.
Dedé Duqueza informou ainda que assim que passar a pandemia, a CDL vai
agendar reunião e convidar as demais entidades do comércio, bem como
representantes do município para debater o tema e encontrar soluções.
O presidente do SindLojas, Tadeu Rolim, disse que vê a situação com
preocupação, e defendeu uma ação por parte da Prefeitura para regularizar os
espaços públicos e assim acomodar os camelôs de forma organizada.
Tadeu Rolim ressaltou ainda que existem camelôs que vêm de outras
regiões e ocupam os espaços de forma aleatória e isso precisa ser organizado.
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