Advogada usava a profissão para favorecer organizações criminosas
A advogada cearense Sâmya
Brilhante Lima, de 38 anos, presa na última quarta-feira (09) em Santa
Catarina, no Sul do Brasil, era mensageira dos chefes de uma facção criminosa
com atuação no Ceará. De acordo com a polícia, como advogada, ela ia até
presídios do estado conversar com líderes criminosos e levar orientações e
recados para os criminosos que faziam parte da mesma facção, mas que estava
soltos.
Conforme a Delegacia de Combate às Ações Criminosas Organizadas
(Draco), as investigações começaram e, no decorrer delas, uma outra mulher foi
presa. Ela também é apontada como "conselheira" da mesma facção
criminosa que a advogada atuava. Depois da prisão dela, a polícia continuou
investigando e conseguiu chegar ao nome da advogada.
Ainda segundo a delegacia, a advogada era quem determinava e escolhia
os locais em que os traficantes iriam atuar.
Outros crimes - A Polícia também revelou que a advogada já
foi indiciada por crime de receptação, quando foram encontrados veículos em um
imóvel pertencente a ela. Os veículos tinham sinais de adulteração. Em 2019, a
advogada também foi investigada em uma operação do Ministério Público em que
ela fraudava cartas de emprego para detentos conseguiram progressão de regime.
Desta vez, ela foi presa em cumprimento a um mandado de prisão
preventiva por estar colaborando com integrantes de organizações criminosas.
A advogada Sâmya Brilhante Lima está presa em Santa Catarina, mas a
polícia já pediu a transferência dela para o Ceará.
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