Policial militar é investigado por abrir fogo contra grupo após
uma discussão, e alegou legítima defesa - Ele se apresentou e não foi autuado
em flagrante
Quatro pessoas foram mortas a tiros em uma pizzaria em Porto Alegre, na
madrugada deste domingo (13), de acordo com a Polícia Civil. Um policial
militar se apresentou e assumiu a autoria dos disparos.
A Brigada Militar instaurou procedimento interno para apurar os fatos e
determinou que o policial fique afastado de suas funções durante a
investigação.
Imagens de câmeras de segurança mostram o homem entrando na pizzaria e
se escondendo em uma sala. Logo na sequência, o grupo ingressa no local e cerca
o policial. O homem efetua os disparos dentro da sala e sai, aparecendo novamente,
com a arma em punho.
Segundo o Departamento de Homicídios de Porto Alegre, o homem teria se
desentendido com o grupo de seis pessoas, quatro homens e duas mulheres. O
motivo e as circunstâncias do desentendimento são apuradas.
Após os disparos, o policial militar se apresentou à polícia, assumiu o
crime e entregou a arma. Por ter se apresentado espontaneamente e devido à
versão de legítima defesa, o policial não foi autuado em flagrante.
Foram mortos os quatro homens do grupo. As identificações deles não
foram divulgadas.
Versão do policial - A defesa do policial afirma que ele foi até
a casa da ex-namorada. Sem encontrá-la, se dirigu à residência de uma amiga da mulher,
onde ocorria uma festa.
De acordo com a defesa, participantes do evento não teriam gostado da
presença do policial e teriam ido atrás dele, que fugiu. O homem teria se
escondido na pizzaria, o primeiro estabelecimento que encontrou aberto, onde
acabou encontrado pelo grupo.
"Os rapazes foram atrás dele e tentaram investir, mesmo ele
relatando que era policial, que estava armado e que era para se afastar. Ele
foi encurralado". As duas mulheres que estariam no local não foram
alvejadas.
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