quinta-feira, 22 de julho de 2021

Homem mata ex-namorada a tiros por não aceitar fim da relação - Ele foi encontrado morto

CASO SERÁ INVESTIGADO

Uma mulher de 37 anos, identificada como Franciene Campos da Silva, foi assassinada na última quarta-feira (21) pelo ex-namorado, Ivoney dos Santos Grosseli, 47 anos, que logo depois também tirou a própria vida.
O feminicídio aconteceu em Cuiabá, e o suicídio no Bairro Nova Esperança.
A Polícia Militar foi acionada por vizinhos, que ouviram os tiros na casa de Franciene. Uma equipe foi até o local e encontrou a filha dela, de 11 anos, que contou que estava em seu quarto quando percebeu que o ex-namorado da mãe chegou bastante exaltado.
O ex-casal começou a discutir e, após um tempo, ela ouviu os tiros. A menina saiu do quarto e encontrou a mãe ensanguentada no chão da sala e viu Ivoney fugindo correndo, com uma arma na mão. Ela também viu ele entrando em um GM Prisma branco e fugindo.
Os policiais acionaram o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), que foi até o local e constatou a morte de Franciene.

Suicídio - Pouco depois, a equipe militar recebeu a informação de que havia uma tentativa de suicídio no Bairro Nova Esperança. Uma equipe da PM foi ao local e encontrou o suspeito sem vida.
Os policiais cruzaram as informações e chegaram à conclusão de que era o suspeito do feminicídio do Bairro Pedra 90.
Antes de tirar a própria vida, porém, Ivoney ligou para uma irmã, confessou o feminicídio e disse que não tinha mais motivo para viver.
Ela chegou a ir até a casa que o irmão estava, mas não teve tempo de salvá-lo. A arma que ele havia utilizado para tirar a vida de Franciene foi encontrada ao lado dele.

Não aceitava fim - Em conversas com a família de Franciene, os policiais foram informados de que o casal havia se separado há cerca de uma semana e, durante esse período, Ivoney vinha ameaçando de morte a ex-namorada. Em uma das ameaças ele chegou a falar que tiraria a vida dela e, depois, se mataria.
A Delegacia Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) e a Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec) foram acionadas e deram início às investigações do caso.

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