A decisão foi publicada no Diário Oficial do Estado nesta
terça-feira (13) - No total, 340 policiais já foram indiciados por atuação em
greve ilegal da categoria
Mais cinco militares foram punidos, um deles sendo expulso da
corporação, em razão do motim realizado por agentes da Polícia Militar no Ceará
no início de 2020. A decisão foi publicada no Diário Oficial do Estado nesta
terça-feira (13).
No total, 340 policiais já foram indiciados por participação na greve,
proibida para a categoria militar, sendo 35 por envolvimento no ato em que
houve disparo de tiros contra o senador Cid Gomes. Ainda não houve julgamento
de nenhum dos envolvidos.
O bombeiro militar Magno Maciel
da Silva foi expulso dos quadros
da corporação. Ele é o segundo envolvido nos motins a receber tal punição. O
primeiro foi o soldado Raylan Kadio Augusto de Oliveira, cuja medida foi
anunciada em 23 de junho.
O ex-policial militar Márcio Wescley Oliveira dos Santos, por sua vez,
foi demitido. Ele já estava afastado dos serviços, uma vez que teve a
candidatura para o cargo de vereador deferida em 2020. Militares da ativa não
podem por lei se candidatar a cargos políticos eletivos.
Os militares Wellington Freire de Souza Júnior, José Evirlande Costa
Silva e Eudes de Carvalho Tavares foram punidos com permanência disciplinar.
Segundo o governo do Ceará, todos processos administrativos seguem os
preceitos da ampla defesa e do contraditório.
O soldado tem dez dias para recorrer da expulsão junto à Controladoria.
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