Segundo a denúncia, o oficial fez isso “a pretexto de que as
máscaras pretas (...) eram imperceptíveis” - Justiça Militar acolheu a denúncia
e tornou o major réu - 1ª audiência do caso foi marcada para 6 de setembro - PM
afirmou em nota que oficial também responde a procedimento disciplinar interno
na corporação
O Ministério Público do Estado de São Paulo denunciou por injúria
racial um major da Polícia Militar que obrigou dois subordinados negros, um
cabo e um soldado, a trocar máscaras de proteção contra a Covid-19 pretas por
brancas.
Segundo a denúncia, o oficial fez isso “a pretexto de que as máscaras
pretas (...) eram imperceptíveis”. O crime ocorreu na noite de 22 de setembro
de 2020, no Jardim Santana, na Zona Leste de São Paulo.
A 3ª Auditoria Militar recebeu a denúncia e, assim, tornou o major réu.
A primeira audiência judicial do caso foi marcada para a tarde do dia 6 de setembro
deste ano.
Segundo a denúncia, na noite em que houve o crime de injúria racial
praticado contra os dois policiais, o major Silvano Ambrosio estava na função de oficial de sobreaviso e foi
rondar as vítimas, que estavam em uma viatura do 39º Batalhão de Polícia
Militar/Metropolitano.
Ainda de acordo com a denúncia, o major ofendeu as vítimas por duas
vezes naquela noite.
Investigação preliminar - O recebimento da denúncia pela Justiça
Militar de São Paulo não é o primeiro revés do major Silvano Ambrosio desde que
ele cometeu supostamente o crime de injúria racial.
Uma investigação preliminar feita pela própria Polícia Militar o
indiciou sob a suspeita de injúria racial contra o cabo e o soldado.
O major foi afastado do trabalho operacional, de acordo com a
Secretaria da Segurança.
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