quarta-feira, 18 de agosto de 2021

PM desiste do pedido de transferir militares presos durante reforma do presídio em Fortaleza

A ideia da direção do Presídio Militar era deixar os PMs em casa durante 60 dias

O quartel divide espaço com o Comando de Policiamento da Capital (CPC), com a Coordenadoria de Gestão de Operações (CGO), dentre outros

A Polícia Militar do Ceará (PMCE) afirmou na tarde desta quarta-feira (18) ter entrado em contato com a Justiça Militar Estadual para informar que não haverá necessidade de deixar em prisão domiciliar, sob monitoramento eletrônico, os PMs presos, enquanto o presídio passa por reforma.
Por nota, a PM disse que ao tomar conhecimento das providências pleiteadas pela diretora do Presídio da Polícia Militar, "foi prevista a movimentação dos presos no interior do próprio equipamento, para outros cômodos que estejam em condições de acomodá-los". A intenção da direção da unidade era que os presos ficassem com tornozeleira, em casa, durante 60 dias, até o término das obras.
Atualmente, o presídio abriga quase 60 PMs presos. Dentre eles há acusados por crimes, como: extorsão, tráfico de drogas, além dos grupos de extermínio e chacinas.
A reforma autorizada pelo governo estadual trará para a comunidade carcerária militar instalações físicas com excelentes condições de acomodações e ainda mais alinhadas com o que preconiza as normas que regulamentam esse campo do cárcere prisional".

Polícia Militar do Ceará - Na terça-feira (17), o promotor de Justiça Militar, Sebastião Brasilino de Freitas Filho já havia se posicionado contra o pedido coletivo assinado em ofício pela diretora do presídio, tenente-coronel  Keydna Alves Lima Carneiro. No documento,  a oficial ainda tinha destacado temer novo surto da Covid-19 com a chegada da variante delta ao Ceará.
No entanto, no posicionamento assinado por Brasilino, o promotor argumentou que novas variantes e cepas circulando no Estado não são suficientes para revogar prisão preventiva porque "nesta pandemia fora montada uma unidade de saúde exclusiva para presos militares, situada no complexo da CPPL, em Itaitinga".

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