Sete policiais militares foram denunciados por integrar uma
organização criminosa - Na ocasião, grupo exigiu R$ 5 mil
A Vara da Auditoria Militar, da Justiça Estadual, manteve a prisão de
um policial militar acusado de integrar uma organização criminosa formada por
PMs. Conforme as investigações, o grupo extorquiu dois empresários,
proprietários de uma empresa distribuidora de combustíveis, em Caucaia, Região
Metropolitana de Fortaleza (RMF).
A decisão judicial, que recusou um pedido de revogação da prisão preventiva do sargento Paulo Sérgio Soares Carneiro,
foi proferida no último dia 8 de outubro, mas foi publicada no Diário da
Justiça Eletrônico (DJE) somente na última quinta-feira (28).
O juiz Roberto Soares Bulcão Coutinho considerou, sobre o sargento e os outros
PMs, que "existem fortes indícios de que os agentes em liberdade possam
voltar a delinquir, por praticarem crimes de forma contumaz, merecendo uma
reprimenda maior por parte do Estado, porquanto se tratam de policiais
militares".
A defesa do sargento Paulo Sérgio alegou no Pedido de Revogação de Prisão
Preventiva, que o PM não estava na composição policial que realizou a
diligência até a sede da empresa distribuidora de combustíveis, ao contrário do
relatório apresentado no Inquérito Policial Militar. E acrescentou que o
militar tem bons antecedentes e residência fixa.
Ocorre que esse mesmo relatório já apresenta escala de serviço, viaturas que
foram ao local e relata os nomes dos possíveis envolvidos na ação, não sendo
possível compreender qual motivação levou a equipe de investigação a
fundamentar, ou mesmo incluir o nome do denunciado no inquérito, proporcionado
assim, uma verdadeira confusão para a investigação".
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