sábado, 16 de outubro de 2021

Solto em Juazeiro acusado de atropelar e matar criança de 10 anos em Assaré

Edgar Araújo recebe o alvará de soltura estabelecendo algumas medidas restritivas, tais como - Suspensão do direito de dirigir e usar tornozeleira eletrônica

Edgar mal conseguia falar com os PMs e disse na delegacia que tinha sido vítima de espancamento por populares, enquanto uma das vítimas David morreu no HRC em Juazeiro no dia seguinte 

Aconteceu nesta sexta-feira a Audiência de Custódia relacionada com a prisão de Edgar Araújo Ferreira, de 38 anos, residente no Distrito de Santa Fé em Crato. Ele é acusado de atropelar duas crianças quando dirigia o seu veículo Gol de cor vermelha, por volta das 22h30min do último domingo, pela CE-176 no município de Assaré. David Alessandro Ricarte Nunes, de 10 anos, morreu no dia seguinte no Hospital Regional do Cariri em Juazeiro e José Gleidson Silva de Sousa, de 12 anos, sofreu fratura no fêmur e segue internado no Hospital São Raimundo de Crato.
A audiência aconteceu na Vara Única da Comarca de Assaré, sendo presidida pelo juiz Antonio Vandemberg Francelino Freitas e nas presenças do Promotor de Justiça, David Morais da Costa, e os advogados de defesa do réu Leopoldo Martins e Antônio Campos. Estes disseram não estarem presentes condições e requisitos para decretar a prisão preventiva do acusado e a versão que dirigia sob efeitos de álcool será esclarecida por ocasião do contraditório e ampla defesa na fase de instrução do processo.
Edgar Araújo recebeu o alvará de soltura estabelecendo algumas medidas restritivas, tais como: suspensão do direito de dirigir, comparecimento periódico em Juízo por doze meses, proibição de frequentar bares, recolhimento domiciliar no período noturno e usar tornozeleira eletrônica. David Alessandro foi sepultado no Cemitério de Assaré no dia consagrado às crianças.
Após o acidente, Edgar abandonou o carro, mas não conseguiu ir muito longe devido as condições em que se encontrava. Ele terminou detido por populares na Serra do Pilar e entregue à uma patrulha da PM, dizendo que tinha sido agredido pelas pessoas. 

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