sexta-feira, 28 de janeiro de 2022

Ceará tem estabilidade de casos de Covid-19 com tendência de queda

Cenário da pandemia foi atualizado pelo governador, Camilo Santana, e pelo secretário da Saúde, Marcos Gadelha, na tarde desta sexta-feira

Positividade dos exames vêm caindo nas últimas semanas, conforme o secretário da saúde do estado

O governador Camilo Santana (PT) afirmou, nesta sexta-feira (28), que o estado do Ceará apresenta estabilidade de casos confirmados de Covid-19 com tendência de queda. O cenário da pandemia nesta terceira onda da doença foi atualizado pelo gestor e pelo secretário da Saúde, Marcos Gadelha, durante transmissão ao vivo pelas redes sociais.
Eles alertaram, contudo, que os números continuam altos e estão sendo avaliados semanalmente pelo Comitê Estadual de Enfrentamento à Pandemia. Segundo o secretário, três pontos indicam a estabilidade e a tendência de queda:

Diminuição da positividade de exames realizados

Redução no número de casos diários

Queda na demanda por atendimento de síndromes gripais nas unidades de saúde

"Já se identifica uma estabilidade em casos [de Covid-19] com tendência de queda, isso mostra que os casos de ômicron estão começando a se estabilizar e cair. E também, principalmente, reduzindo a gravidade dos casos", afirmou Camilo.

Positividade - Segundo Marcos Gadelha, um índice que aponta para a estabilidade e tendência de queda de casos de Covid nesta terceira onda é a redução dos casos positivos diários em exames para detecção do coronavírus.

Redução de casos diários - Conforme Gadelha, o Ceará já atingiu o pico de casos de Covid e isso ocorreu de forma mais rápida do que nas outras duas ondas. "[Na terceira onda], a gente teve um grande número de casos, equivalente ao número de casos da segunda onda, mas isso acontecendo num espaço de tempo muito curto".

Atendimentos em queda - O outro fator considerado preponderante para afirmar que há estabilidade nos casos de Covid-19 é a redução na demanda por atendimento nas unidades de saúde públicas do estado e na capital, Fortaleza. Os dados se referem especialmente às Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) e aos postos de saúde.
De acordo com o secretário, o sistema de saúde estadual conseguiu reter o número de pessoas doentes por causa da vacinação contra a Covid-19, pois, proporcionalmente, a quantidade de pacientes com necessidades de leitos de atenção foi menor.
Enquanto 25 em cada 100 pessoas que iam às UPAs precisavam de transferência durante a primeira onda, apenas 5 em cada 100 precisaram ser transferidas durante a terceira onda. "Esse dado das UPAs mostra exatamente o que significou as pessoas estarem vacinadas nessa nova onda da ômicron no Ceará", disse o governador.

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