Cenário da pandemia foi atualizado pelo governador, Camilo
Santana, e pelo secretário da Saúde, Marcos Gadelha, na tarde desta sexta-feira
O governador Camilo
Santana (PT) afirmou, nesta sexta-feira (28), que o estado do Ceará apresenta
estabilidade de casos confirmados de Covid-19 com tendência de queda. O cenário
da pandemia nesta terceira onda da doença foi atualizado pelo gestor e pelo
secretário da Saúde, Marcos Gadelha, durante transmissão ao vivo pelas redes
sociais.
Eles alertaram, contudo, que os números continuam altos e estão sendo avaliados
semanalmente pelo Comitê Estadual de Enfrentamento à Pandemia. Segundo o
secretário, três pontos indicam a estabilidade e a tendência de queda:
Diminuição da positividade de exames realizados
Redução no número de casos diários
Queda na demanda por atendimento de síndromes gripais nas
unidades de saúde
"Já se identifica
uma estabilidade em casos [de Covid-19] com tendência de queda, isso mostra que
os casos de ômicron estão começando a se estabilizar e cair. E também,
principalmente, reduzindo a gravidade dos casos", afirmou Camilo.
Positividade - Segundo Marcos Gadelha,
um índice que aponta para a estabilidade e tendência de queda de casos de Covid
nesta terceira onda é a redução dos casos positivos diários em exames para
detecção do coronavírus.
Redução de casos diários - Conforme Gadelha, o Ceará já atingiu o pico de casos de Covid e isso
ocorreu de forma mais rápida do que nas outras duas ondas. "[Na terceira
onda], a gente teve um grande número de casos, equivalente ao número de casos
da segunda onda, mas isso acontecendo num espaço de tempo muito curto".
Atendimentos em queda - O outro fator
considerado preponderante para afirmar que há estabilidade nos casos de
Covid-19 é a redução na demanda por atendimento nas unidades de saúde públicas
do estado e na capital, Fortaleza. Os dados se referem especialmente às
Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) e aos postos de saúde.
De acordo com o
secretário, o sistema de saúde estadual conseguiu reter o número de pessoas
doentes por causa da vacinação contra a Covid-19, pois, proporcionalmente, a
quantidade de pacientes com necessidades de leitos de atenção foi menor.
Enquanto 25 em cada 100 pessoas que iam às UPAs precisavam de transferência
durante a primeira onda, apenas 5 em cada 100 precisaram ser transferidas durante
a terceira onda. "Esse dado das UPAs mostra exatamente o que significou as
pessoas estarem vacinadas nessa nova onda da ômicron no Ceará", disse o
governador.
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