sexta-feira, 11 de fevereiro de 2022

Acusado de assassinar policial é morto no Jacarezinho

Segundo a polícia, João Carlos Sordeiro Lourenço, de 23 anos, era conhecido como Jota e subiu na hierarquia da quadrilha depois de ter assassinado o policial civil André Leonardo de Mello Frias, em maio do ano passado

Jota, segundo a polícia, chefiava o tráfico de drogas no Jacarezinho

Agentes da Coordenadoria de Recursos Especiais (Core) mataram, no fim da tarde desta quinta-feira (10), um homem apontado como sendo gerente do tráfico da Favela do Jacarezinho.
Segundo a polícia, João Carlos Sordeiro Lourenço, de 23 anos, era conhecido como Jota e subiu na hierarquia da quadrilha depois de ter assassinado o policial civil André Leonardo de Mello Frias, em maio do ano passado.
O assassinato de André foi durante a operação mais sangrenta da história do Rio de Janeiro. Depois de horas de tiroteio, 27 suspeitos foram mortos. Houve denúncias de abusos e dois policiais civis foram denunciados pelo Ministério Público, em outubro passado, por homicídio e fraude processual.
As investigações da Polícia Civil indicaram que Jota era apenas um soldado da quadrilha, chamada 'Tropa do Mantém', numa referência ao fato de se manterem sempre prontos para o combate.
Na manhã daquele dia 6 de maio, mesmo sabendo que haveria uma operação policial, ele chegou a postar mensagens dizendo que enfrentaria a polícia.
O inquérito policial reuniu informações de que Jota foi o homem que, de uma seteira montada por traficantes num dos acessos ao Jacarezinho, conseguiu dar uma rajada de tiros de fuzil que atingiu dois agentes da Delegacia de Repressão a Entorpecentes (DRE) – ferindo um deles e matando André Frias.
Com a morte do inspetor, Jota virou segurança de um dos chefes da favela, Felipe Ferreira Manoel, o Fred. Com a ocupação do Jacarezinho, ele foi com as lideranças para o Complexo da Penha, onde estão escondidos até hoje.
Nesta quinta, a polícia recebeu informações de que o criminoso tinha voltado para favela. Os agentes cercaram a casa e, segundo a polícia, houve confronto.
A corporação informou que Jota foi baleado e levado para o Hospital Salgado Filho, onde morreu.
Em nota, a Polícia Civil informou que a Delegacia de Homicídios foi acionada depois da morte. 

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